Balanço 2018: Botafogo esclarece números sobre esportes olímpicos
Nas redes sociais, após a divulgação do balanço do último ano, houve críticas a respeito dos gastos do clube envolvendo os esportes olímpicos, sobretudo, e quanto ao social
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O Botafogo apresentou na tarde da última segunda-feira as Demonstrações Contábeis referente ao ano de 2018, aprovadas na Sessão Ordinária do Conselho Deliberativo realizada no dia 25 de abril deste ano. Cabe destacar que o balanço consolidado e o parecer do Conselho Fiscal estão disponíveis no Portal da Transparência do clube (veja aqui).
De acordo com o Botafogo, há uma "veiculação de informações distorcidas nas redes sociais", e, por isso, o vice-presidente de finanças, Luiz Felipe Novis, esclareceu os números sobre esportes olímpicos e social apresentados no balanço do último. Confira o comunicado na íntegra:
A maneira superficial como os números foram pinçados das Demonstrações Contábeis de 2018 do Clube enseja à primeira vista uma interpretação incorreta da realidade dos fatos.
O quadro a seguir nos auxilia a compreender a questão de forma correta e isenta.
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O Botafogo esclareceu números sobre esportes olímpicos e social apresentados no balanço de 2018. O comunicado, assinado por Luiz Felipe Novis, VP de Finanças do clube, está lá no @lance_botafogo #lanceBOT pic.twitter.com/MP2STPq2Pq
— Lazlo Dalfovo (@lazlodalfovo) 4 de maio de 2019
Observa-se que no total de R$ 41,7 milhões das despesas estão incluídos custos não operacionais de R$ 17,7 milhões que se referem, principalmente, ao contingenciamento de dívidas geradas por administrações anteriores a 2014 e que a atual gestão tem procurado honrar com a responsabilidade devida. Sobre essas rubricas, a margem de atuação do controle gerencial sobre as mesmas é pequena.
Por outro lado, o quadro mostra que os custos operacionais das áreas em tela totalizam R$ 24,1 milhões. É sobre esses valores que a gestão possui um efetivo controle decisório e total responsabilidade de sua execução.
Portanto, se expurgarmos as despesas não operacionais, encontramos um déficit de R$ 6,2 milhões no ano. Ainda não estamos nas condições que almejamos de sustentabilidade, embora estejamos firmemente caminhando para tal. Temos a perfeita consciência de que o Futebol, nossa principal fonte de recursos, não pode ser sobrecarregado para cobrir déficits de outras áreas do Clube.
Em relação ao Remo e Esportes Olímpicos (principalmente Vôlei e Basquete) temos recentemente alcançado resultados fantásticos que há muito tempo o Clube não vivia e enchem de orgulho a todos alvinegros. Nas Regatas, o Clube ostenta hegemonia e está na caminhada pelo Heptacampeonato Estadual. Um feito inédito. No basquete, faz elogiosa campanha no NBB. No voleibol, conquistamos o inédito acesso para a Superliga A. A exposição de nossa marca em competições de nível nacional, embora ainda não monetizada em todo seu potencial, demonstra um excelente retorno para o Botafogo.
Em relação ao Clube Social, temos praticado uma política de contingenciamento dos valores das taxas de manutenção, de modo a não onerar os sócios, muito embora fosse uma fonte imediata de aumento de receitas. Nesse cenário, procuramos prestar serviços que atendam à demanda do quadro social, com uma permanente política de racionalização de custos.
Luiz Felipe Novis
Vice-Presidente de Finanças
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