Barroca destaca ambiente de vitória, e elogia evolução no ataque
Treinador do Botafogo afirmou que a semana de treinamentos foi positiva, falou sobre o bom momento da equipe de Tiago Nunes e mostrou felicidade nos últimos gols marcados
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O Botafogo iniciou uma semana com vitória pela primeira vez após a disputa da Copa América. Após o triunfo sobre o Avaí, o Estádio Nilton Santos foi tomado por alegria, já que o Alvinegro deu fim a uma sequência de seis partidas sem vencer. Eduardo Barroca reafirmou, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, a importância deste fator.
- Era importante para a gente vencer para quebrar a sequência e voltar à rotina de vitória, que é diferente. Semana foi boa, conseguimos recuperar os jogadores que jogaram contra o Avaí, trabalhamos bem. Foi uma semana de treinos com um ambiente de vitória, importante para retomar o objetivo de estar na parte de cima da tabela - afirmou.
Agora, a missão será diante do Athletico Paranaense. As equipes se enfrentam no próximo domingo, às 16h, pela 14ª rodada do Brasileirão, no Nilton Santos. Eduardo Barroca elogiou a organização do Furacão, mas afirmou que o Glorioso entra em campo para vencer.
- O momento do Athletico é muito bom, é um clube com sequência de trabalho. O Tiago é um cara que conhece bem, já era da casa. Tem um elenco muito forte. Eu entendo que a equipe, se não for a principal, está entre as três equipes mais organizadas dentro de campo do Brasileirão. Tem lógica na forma de jogar, são muito fortes e organizados. A gente vai jogar, dentro de casa, uma partida que dá a possibilidade de subir três posições na tabela. Vai ser um jogo difícil, mas precisaremos nos impor desde o início - analisou.
Para conquistar a vitória, o Botafogo terá que avançar no quesito ofensivo. O Glorioso possui o quarto pior ataque do Campeonato Brasileiro, mas a equipe fez quatro gols nas últimas duas partidas na competição. Eduardo Barroca destacou justamente este fator positivo.
- Tenho uma responsabilidade nisso (poucos gols) como treinador da equipe. O treinador precisa achar uma forma que sua equipe crie chance de gols. Tenho procurado que os nosso atacantes façam mais gols. Enfrentamos equipes bem organizadas defensivamente recentemente. Isso, na verdade, não me preocupa muito. O que importa é jogar bem e ganhar, não quem faz o autor do gol. No último jogo já marcamos com bola parada, uma coisa que a gente vinha treinando. Daqui a pouco os nossos atacantes vão fazer os gols que farão a diferença para a gente ganhar as partidas. Os jogadores precisam ter a confiança para continuar arriscando - salientou.
Com 19 pontos conquistados no Brasileirão, o Botafogo é o nono colocado na classificação. Mesmo com o início irregular após a Copa América, o treinador afirmou que o Glorioso possui um objetivo de fazer mais 11 pontos no 'segundo ciclo', que, de acordo com a organização do técnico, termina no fim do primeiro turno.
- Podemos brigar na parte de cima, sem dúvida alguma. Creio nisso pelo o que a gente trabalha, pela aplicação dos jogadores. A gente já esteve em uma posição melhor do que a de hoje, mas precisamos encaixar, nesse segundo ciclo, mais uma boa sequência. Temos quatro pontos no segundo ciclo, faltam seis jogos, são três em casa e três fora, para que a gente iguale o primeiro ciclo precisamos de 11 pontos. Teoricamente, se ganhássemos todos os jogos em casa e ganhar uma ou empatar fora, já igualaríamos. Nos aproximaríamos do G4 e ficaríamos cada mais longe do Z4. Eu trabalho muito isso com os jogadores - completou.
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Alex Santana
- É um jogador de volume de trabalho. Defende muito bem, tem boa estatura, tem características de definições, chuta bem de fora da área, infiltra na área. É importante, os números mostram. Ele ajuda bastante.
- Eu vou sempre pensando no time jogo a jogo. O Alex está fora do jogo. Já utilizei, contra o Goiás e São Paulo, quatro meias. É possível, dependendo do objetivo, mas, nesse momento, eu não posso pensar nisso porque Alex não está apto. Não jogaremos com os quatro amanhã.
Botafogo permite 16.7 finalizações, em média por jogo, do time adversário
- Trabalhamos buscando o equilíbrio ofensivo e defensivo. Se a gente tivesse abordado a parte do chute, mas tivesse dado espaço para infiltração, o assunto seria outro. Eu entendo que o Botafogo tem uma das melhores defesas do campeonato, sofremos poucos gols, a gente tem uma estrutura interessante. Continuamos trabalhando para melhorar nossos números e brigar na parte de cima da tabela.
Gustavo Bochecha titular
- O Gustavo está habituado a jogar comigo, pode jogar de meia ou volante. Pode recuar com o Cícero para liberar o João Paulo. Ele dá versatilidade. Já jogou vários jogos comigo. Muda um pouco a característica, perdemos a finalização do Alex Santana, mas ganhamos a organização do Gustavo. É uma equipe menos finalizadora, mas com mais organização.
Mudanças no time titular
- Não tenho por hábito lamentar ausência. Eu dou confiança para quem vai entrar em campo. Os jogadores que vão a campo vão dar soluções, tenho total confiança em quem vai iniciar e em quem eu posso colocar no decorrer do jogo.
Baixo número de gols dos jogadores de ataque
- Eu gostaria ganhar todo jogo ganhar de 4 a 0, com um gol de lateral, zagueiro, meia e atacante (risos). Isso importa muito pouco. Me preocupa se os jogadores se dedicam ao que a gente se propõe a fazer nos jogos. Às vezes o jogador faz tudo certo, mas dá o azar de chutar na trave. Se ele tem confiança e sequência, daqui a pouco essa bola vai bater na trave e entrar no gol. É isso que o jogador espera e ele tem a plena confiança que eu vou continuar dando confiança para que todos os jogadores tenham alegria.
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