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Botafogo cria, mas erros individuais da defesa custam resultado contra o Santos

Botafogo finaliza mais de 23 vezes, mas desperdiça chances claras e dá oportunidades de ouro para o rival; Jeffinho é a 'luz no fim do túnel' em mais uma noite de derrota

Botafogo
imagem cameraBotafogo foi derrotado na Vila Belmiro (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/07/2022
01:19
Atualizado em 21/07/2022
09:21

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Não existe justiça no futebol. Essa é uma das máximas do esporte e o Santos foi cirúrgico na vitória sobre o Botafogo nesta quarta-feira: teve duas chances e aproveitou, fazendo 2 a 0. O Glorioso cansou de criar chances na Vila Belmiro, mas esbarrou nas próprias pernas. Fato que atrapalhou a equipe também na defesa e afastou o time de um resultado positivo pelo Brasileirão.

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Foram 23 finalizações, o jogo com maior número de chutes neste Campeonato Brasileiro por parte do Botafogo. João Paulo, goleiro do Santos, teve que trabalhar: foram dez defesas para o camisa 34.

Muitas dessas, porém, disseram mais da 'falta de pontaria' do Botafogo do que da qualidade do arqueiro santista - sem tirar, claro, os méritos de João Paulo. O Botafogo desperdiçou, no mínimo, duas grandes chances de marcar. Em uma, Matheus Nascimento chutou em cima do goleiro na pequena área após o Glorioso roubar a bola no campo ofensivo e a defesa estar desarrumada.

Mesmo com apenas a presença constante de um dos reforços - Carlos Eduardo jogou por pouco mais de 15 anos - já houve uma melhora na criação ofensiva do Botafogo. A equipe comandada por Luís Castro, porém, voltou a ser assombrada pelo velho fantasma que ronda o clube desde o início da temporada: a bola aérea.

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O primeiro gol do Santos saiu após a defesa do Botafogo bater cabeça em uma falta. Philipe Sampaio deixa um zagueiro livre para cabecear e Saravia, ao tentar afastar, chuta a bola em cima de Léo Baptistão no desespero. O atacante santista teve apenas o trabalho de empurrar para o fundo das redes.

O segundo tempo trouxe à tona um erro de Kanu. Em uma bola teoricamente simples, o camisa 4 foi enganado pelo quique da bola e ficou para trás por Marcos Leonardo, que saiu em disparada para selar a vitória do Peixe.

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O Alvinegro teve volume ofensivo, mas sofreu como de praxe na defesa. O time mostrou um desequilíbrio gritante na Vila Belmiro e a primeira metade do campo é uma dor de cabeça há meses. Luís Castro, claro, tem a parcela de culpa: mais de 50% dos gols levados pelo Alvinegro com o português são de bola parada.

Há o copo meio cheio e o meio vazio no sentido do desempenho, mas a fonte está praticamente seca no que diz respeito aos resultados. São três vitórias nos últimos 13 jogos e o Botafogo já vê o Z4 no retrovisor, estando três pontos acima da zona da degola. A pressão a curto prazo aumenta dia após dia.

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