Botafogo esbarra em negociações travadas para manter a base que foi campeã da Série B
Alvinegro tenta deixar um horizonte promissor para projetar a temporada de 2022
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O desafio de tornar o horizonte do Botafogo promissor ronda a diretoria em relação ao planejamento para o ano de 2022. Por mais que o clube direcione suas atenções para um possível retorno de Elkeson e faça a aposta no zagueiro Dedé, há dificuldades para manter a base que levou a equipe ao título da Série B.
O setor que tem se mostrado com mais complicações para continuidade é o meio de campo. Um dos símbolos da arrancada na temporada, a permanência se complicou devido à proposta alvinegra. O atleta, que tem seus direitos pertencentes ao Mirassol, foi essencial para aliar o bom combate a levar o Botafogo ao ataque.
A situação de Barreto, que se firmou aos poucos, também exige que a cúpula do clube lute para assegurar um empréstimo sem custos. O atleta pertence ao Criciúma.
Por mais que ratifique sua vontade de permanecer, o meia Marco Antônio também admite dificuldades para vestir a camisa do Botafogo. Destaque sob o comando de Enderson Moreira, o atleta, que tem seus direitos pertencentes ao Bahia, tornou-se um "desafogo" recorrente para levar o Alvinegro ao ataque.
Nas negociações, há tentativa do Botafogo prorrogar o empréstimo, mas evitando fazer loucuras que possam custar caro aos cofres do clube.
Mais do que encontrar variações para todos os setores em uma temporada na qual disputará a Série A, o Alvinegro tenta evitar uma situação preocupante. Suprir uma possível debandada no setor imporá um grande desafio: ser certeiro no mercado para que a a linha de montagem para a próxima temporada não seja afetada.
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