Busca por controle, testes e Honda tímido: o balanço do Botafogo no jogo-treino contra o Madureira
Em vitória por 3 a 1, equipe comandada por Paulo Autuori teve preferência por jogadas por meio do toque de bola; japonês mostra qualidade no passe mas ainda não é intenso
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Depois de cinco dias de treinamento desde o duelo contra o Náutico, pela Copa do Brasil, o Botafogo teve uma concreta simulação de uma partida. Na última quarta-feira, o Alvinegro derrotou o Madureira por 3 a 1, em jogo-treino no campo anexo do Estádio Nilton Santos. O LANCE! detalha as impressões da equipe comandada por Paulo Autuori no confronto.
Paulo Autuori optou por realizar mudanças e iniciar com uma equipe mesclada. O Botafogo começou com Diego Cavalieri; Barrandeguy, Joel Carli, Ruan Renato, Guilherme Santos; Cícero, Caio Alexandre; Gabriel Cortez, Keisuke Honda, Luís Henrique; Rafael Navarro. O último, vale ressaltar, foi substituído por Igor Cássio na primeira metade da partida por conta de dores no dente.
O treinador, por se tratar de um jogo-treino, realizou muitas mudanças no decorrer da partida - portanto, a equipe que iniciou não necessariamente será mantida em jogos futuros. Kanu, Luiz Fernando, Thiaguinho e Danilo Barcelos, por exemplo, entraram no decorrer do duelo. Autuori aproveitou para fazer testes no time.
O Botafogo estreia na Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, no próximo domingo, às 19h, no Nilton Santos. Diante do Madureira, Guilherme Santos, Caio Alexandre e Luiz Fernando marcaram para o Alvinegro.
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Em campo, foi possível ver um Botafogo que prezava, acima de tudo, pelo controle de jogo através dos toques de bola, buscando propor jogadas a todo instante. O Alvinegro quase não apostou em ligações diretas na direção do centroavante - algo que foi possível ver com certa frequência contra o Náutico.
Os volantes foram exigidos para aparecem como opção de passe a todo instante, dando sustentação às jogadas. O meio-campo foi o setor mais trabalhado por Autuori na partida. O treinador busca melhorar a triangulação e passes rápidos entre os atletas nesta faixa do campo.
O Botafogo iniciou melhor e não teve dificuldades de infiltrar na defesa do Madureira nos primeiros 20 minutos de jogo - neste período de tempo, inclusive, o Alvinegro abriu o placar. Depois de uma parada técnica, o Tricolor Suburbano ajeitou a marcação e equilibrou as ações, mas mesmo assim o Glorioso não teve dificuldades para construir o placar positivo.
Uma das atrações da partida, é claro, foi Keisuke Honda. Na função de meio-campista central, o japonês deu preferência a passes curtos quando teve participação nas jogadas, mas ainda mostrou intensidade sem a bola. O japonês não teve chances de marcar gols e a falta de ritmo de jogo pesou. No mais, o jogador de 33 anos atuou por cerca de 65 minutos.
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