Diretoria do Botafogo tem nova postura em negociações e faz ‘jogo duro’ por vendas
Nova gestão do Alvinegro, mesmo vivenciando crise financeira e com o rebaixamento para a Série B, tenta valorizar ativos em conversas com outros clubes
Em crise financeira e com um rebaixamento para a segunda divisão presente, o Botafogo não tem muita escolha: é vender os ativos do atual elenco para tentar fazer o caixa do ano fechar. Mesmo com esta necessidade, porém, o Alvinegro não se desespera quando recebe uma proposta por um atleta e, diferente de outras temporadas, tenta negociar valores melhores.
A nova gestão do Glorioso, encabeçada por Durcesio Mello, presidente eleito em janeiro, está conquistando tal característica. O Botafogo, por exemplo, já recusou duas propostas do São Paulo por Kanu por considerar que o zagueiro, criado nas categorias de base, vale mais.
Com Pedro Raul, a mesma coisa. O atacante foi vendido ao Kashiwa Reysol, mas o Alvinegro recusou a primeira proposta dos japoneses antes de fechar a negociação. O clube de General Severiano, vale ressaltar, ainda conseguiu ficar com parte dos direitos econômicos do ex-camisa 9.
A nova postura é, mesmo diante de um cenário negativo dentro e fora de campo, buscar um negócio positivo para o clube. Como as cotas de televisão serão baixas em relação a 2020, muito do orçamento do Botafogo virá da venda e negociações de jogadores.
Nomes como Caio Alexandre e o próprio Kanu não devem continuar no Botafogo por conta do interesse de outras equipes. O Alvinegro conta com os dois, mas entende que o momento é de vender e fazer caixa com os ativos que estão no elenco. A postura nas negociações, contudo, mudou.