Dor de cabeça… Botafogo pena mais uma vez com instabilidades da defesa
Formação com trio de zaga expõe buracos nas laterais do Alvinegro diante do Goiás. Além disto, equipe de Lúcio Flávio hesita em lances de bola aérea no revés por 2 a 0
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A vigésima derrota do Botafogo no Campeonato Brasileiro trouxe mais um retrato do momento crítico. Mesmo com o técnico Lúcio Flávio "tentando aumentar" a defesa com a opção pelo trio Marcelo Benevenuto, Kanu e Sousa as brechas para o adversário continuaram a assombrar a equipe, que chegou a 60 gols sofridos no Brasileirão.
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A derrota por 2 a 0 para o Goiás mostrou um Alvinegro vulnerável, que deixou brechas principalmente pelos lados, por onde saíram os cruzamentos (dentre eles, os que culminaram em gols). Por mais que Hugo tenha avançado em alguns momentos, tanto ele na esquerda quanto Kevin no lado direito padeceram com as investidas de Vinícius e Shaylon.
De acordo com dados do SofaScore Brazil, o Esmeraldino acertou oito dos 15 cruzamentos que tentou (53%). A equipe goiana ainda venceu 18 duelos aéreos. Hesitações que não foram corrigidas nem com a constante mudança de técnicos.
Prestigiados com os treinadores, a dupla de zaga Marcelo Benevenuto e Kanu deixaram a desejar nos gols de Rafael Moura e Fernandão. Sousa, visto como promessa do clube e atuou como terceiro defensor, também teve partida abaixo da média diante do Esmeraldino.
O técnico Lúcio Flávio vê no número inflado de gols o grande motivo para o Botafogo já estar rebaixado para a Série B e ocupar a lanterna do Brasileiro-2020.
- Se o Botafogo não vem vencendo, primeiro é porque vem tomando os gols. O primeiro passo para conseguir um resultado positivo é evitar isso, minimizar erros. Isso não tem acontecido, e os adversários aproveitam. É ruim ser uma das equipes que mais tomou gol, é isso que nos colocou nessa posição - disse, em referência ao fato do Goiás também ter sofrido 60 gols na competição nacional.
O comandante interino também pede que a equipe saiba ser mais centrada ao conter o ímpeto adversário e não dar margem para que as jogadas sejam engatadas.
- Não é só a questão da defesa, a equipe tem que ser equilibrada marcando desde a frente. Acaba estourando na defesa, e a equipe inteira tem que ter essa consciência de trabalhar para não tomar os gols - declarou.
O Botafogo volta a campo na segunda-feira, dia 22, contra o São Paulo, no Nilton Santos.
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