Excesso de centroavantes deve gerar saídas do Botafogo em 2017
Contratação de Roger e negociação por Pottker alteram o cenário do grupo de ataque
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O baixo rendimento do ataque do Botafogo neste ano fez com que o setor tivesse prioridade nas contratações para a próxima temporada. Porém, vai gerar, muito em breve, uma questão a ser resolvida, especialmente em relação aos centroavantes: são muitos jogadores para poucas vagas não só no time, mas no elenco.
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A tendência é que alguns atletas deixem o grupo até o início do Campeonato Carioca, ou até mesmo antes da pré-temporada. Mas a conjuntura é diferente para cada jogador: Luis Henrique, por exemplo, tem vínculo até o início de maio e já pode até assinar um pré-contrato com outro clube.
Pouco aproveitado em 2016, ele terminou o ano atrás de Vinícius Tanque, que também não deverá receber tantas oportunidades em 2017; na temporada que acabou, ele já havia sido emprestado no primeiro semestre. Ainda há Renan Gorne pedindo passagem, após excelente temporada no time sub-20.
Canales chegou para ser a solução e, a princípio, permanecerá, até porque tem vínculo até o ano que vem. Mas não agradou. E ainda tem Sassá, que fez bom Brasileiro. Só que agora, com a contratação de Roger e com William Pottker na mira, a concorrência aumenta.
Nas próximas semanas, diretoria e comissão técnica do Glorioso devem definir quem poderá ser vendido ou emprestado.
SE PRECISAR...
Em determinado momento da última temporada, Rodrigo Pimpão deixou de ser o segundo atacante e assumiu a função de centroavante. Por duas partidas, ele foi bem e decidiu com gols, mas não manteve o desempenho. De todo modo, diante de tamanha concorrência, ele deve voltar a jogar de acordo com as próprias características.
Outro jogador que também pode atuar centralizado, apesar de não ser a especialidade dele é Pachu, que chegou a treinar entre os titulares pouco antes da rodada final do Campeonato Brasileiro. Ele terminou em alta com o técnico Jair Ventura.
As opções de sobra do elenco que está sendo montado contrastam com a desesperadora situação no fim de 2015. Para a montagem do grupo que disputou o ano de 2016, o Botafogo tentou Rafael Moura, Kleber, o próprio William Pottker, entre outros nomes que recusaram ofertas.
A disputa acabou ficando entre Luis Henrique e Ribamar, promovido com emergência à equipe profissional. O último foi vendido no meio do ano para o Munique 1860. Antes observado como joia, o primeiro tem cada vez menos espaço no elenco.
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