Antes da última rodada do Campeonato Brasileiro, o Botafogo era a equipe que mais errava finalizações na competição. E a falta de capricho no quesito, nesta quarta-feira, no frustrante empate em 1 a 1 com o Audax Italiano-CHI, quase custou a eliminação na Sul-Americana em casa e na primeira fase - como ocorreu de forma traumática na Copa do Brasil.
Diferente do ocorreu contra a Aparecidense, o Glorioso acumulou mais momentos positivos do que negativos, embora tenha demorado a pegar no tranco diante do Audax. Por falar nos chilenos, há de se ressaltar que, por mais que vivam péssima fase na temporada, fecharam espaços e encardiram o jogo.
- Hoje, o time deles foi bem diferente, com uma marcação muito forte, e a gente não conseguiu fazer um jogo muito bom. Primeiro tempo com muita dificuldade para sair jogando. No segundo melhoramos, rodando mais e passamos a ser mais organizados - analisou Alberto Valentim, em coletiva.
De fato, ficou evidente a evolução do Botafogo na segunda etapa, sobretudo por ter apostado nos dois flancos, uma vez que o esquerdo, nos 45 minutos iniciais, foi quase escanteado. No entanto, uma goleada e avanço de fase sem sustos não vieram por conta dos já citados vacilos nos arremates - três chances cristalinas, com Matheus Fernandes, autor do gol, Kieza e Rodrigo Pimpão.
Aliás, sobre o Kieza, o treinador inovou e pôs o camisa 9 aberto pela esquerda na segunda etapa. E o centroavante atuou bem por ali, mostrando que mais uma alternativa passa a estar em cima da mesa, em uma equipe que ganhará o reforço de Aguirre em breve e que tem na dupla Rodrigo Lindoso e Matheus Fernandes, principalmente, um berço de jogadas cada vez mais consistente.
- O Kieza tem essa característica também. Hoje principalmente por trazer só 18 precisava de mais de uma função. Ele fez bem, uma jogada de beirada com Brenner. Gostamos, uma opção a mais - comentou o treinador.
COMO O BOTAFOGO INICIOU
COMO O BOTAFOGO TERMINOU