John Textor comenta desempenho do Botafogo e rebate críticas: ‘Infeliz como torcedor, feliz como dono’
Dono da SAF do clube admitiu falta de jogadores com experiência, defendeu trabalho de Luís Castro e pediu para torcida ser mais paciente
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Nesta sexta-feira, John Textor esteve no Estádio Nilton Santos para a apresentação de Luís Henrique. Após a chegada do reforço do Botafogo, o dono da SAF alvinegra inaugurou o novo vestiário da equipe comentou o desempenho do elenco nesta temporada. O norte-americano enfatizou a falta de peças importantes no time e defendeu o trabalho de Luís Castro.
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- Estou infeliz como torcedor, mas feliz como dono. Esse é o projeto que montamos. É um desafio criar algo que seja sustentável, mas está acontecendo bem na frente dos nossos olhos. Eu vejo jogadores que os fãs achavam que eram contratações ruins há seis semanas, como o Lucas Fernandes. Tem algum torcedor que acha que foi uma contratação ruim hoje? O sistema está funcionando e os jogadores estão começando a se sentir confortáveis. Para a torcida é doloroso, mas como dono é o que eu queria - disse.
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- A torcida vê a gente. Nós temos quatro jogadores com experiência, mas precisamos de 30. Esse técnico é um professor, um construtor, um gerente e um vencedor. Ele não tem experiência nesse time, nem armas para lutar. Ele é um ótimo técnico. Os torcedores precisam começar a agir com co-proprietários agora, eu quero que eles olhem para esse projeto e como ele está sendo construído. Peço para que sejam mais pacientes porque Luís Castro faz parte disso.
John Textor ainda falou sobre as movimentações para reforçar o elenco do Botafogo. Contudo, destacou que a torcida precisa ver que há evolução apesar dos resultados.
- Claro que estamos contratando mais jogadores, mas quero que nossa torcida se veja da mesma forma que eu. Sempre chamo os torcedores de co-proprietários, e agora é a hora de pensar e agir como donos. Eu sei que eles vem o que eu vejo. Eles são inteligentes, arrasam nos jogos e vejo opiniões no Twitter. Mas eles precisam não ser apenas emocionais. Eles veem a forma que esse futebol está sendo construído, o nosso time ganhando confiança e melhorando.
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