Luís Castro exalta reservas e empenho do Botafogo para driblar início ruim em vitória
Treinador diz que jogadores 'interpretaram bem o que pretendíamos' e controlaram a partida que levou alvinegros a baterem o Galo por 2 a 0 no Mineirão
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O técnico Luís Castro destacou a maneira como o Botafogo se sobressaiu ao Atlético-MG na vitória por 2 a 0 nesta segunda-feira. Em entrevista no Mineirão, o comandante alvinegro reconheceu que a equipe teve de se desdobrar para partir para o triunfo e contou com a força de quem entrou em campo para obter os três pontos no jogo válido pela 36ª rodada no Brasileirão.
- (Os reservas) tiveram um cumprimento muito bom e um jogo muito bom, ao contrário do que aconteceu no último jogo, em que nossas alterações não resultaram em nada. Há claramente um momento em que o time não consegue crescer dentro do jogo através das substituições. Neste caso as substituições fizeram crescer o time. Parabéns a todos que entraram e àqueles que foram utilizados em todo o jogo e não só aos que entraram. É uma equipe muito solidária - afirmou.
Castro reconheceu que sua equipe esteve abaixo na etapa inicial. Porém, frisou que não faltou dedicação.
- Mesmo no primeiro tempo, que não jogamos bem, não quer dizer que não trabalhamos. Muitas vezes confundem as coisas e dizem "se não jogaram bem é porque não trabalharam". Não. Nós trabalhamos muito. Aliás, acho que os dados que temos do primeiro tempo são dados que mostram que trabalhamos mais no segundo tempo, muito mais. A consequência de quando não há organização, os jogadores têm que correr mais para consertar coisas que aconteceram no jogo. Com organização os jogadores não têm que correr tanto e foi isso que aconteceu. Os jogadores no segundo tempo, todos aqueles que entraram em campo, estiveram muito bem no jogo e alteraram o rumo do jogo - declarou.
Em seguida, o comandante analisou a partida. Segundo ele, no segundo tempo o time entendeu melhor a ideia de jogo da comissão técnica.
- Nós tivemos um primeiro tempo muito ruim. Não estivemos bem nem ofensivamente e nem defensivamente. Perdíamos a bola fácil, demos poucos passes. Não fomos uma equipe de qualidade. A defesa se desarticulou, não conseguimos pressionar na frente. O Atlético não criou muitas situações, mas nos deixou em sobressaltos. No segundo tempo, os jogadores interpretaram bem o que pretendíamos - e destacou:
- Começamos a controlar o círculo central. Não houve muito mais situações difíceis para nós. Saímos para o ataque de forma coordenada, chegamos à baliza do Atlético. Isso foi fundamental - completou, em declarações reproduzidas pelo "GE".
O treinador também valorizou uma das metas alcançadas pelo Alvinegro.
- Hoje é importante dizer que garantimos matematicamente a vaga na Sul-Americana. Porque nós tínhamos seis pontos de vantagem sobre o Coritiba que poderia ganhar os dois jogos e nós perdermos os outros e aí não iríamos. Portanto, estamos garantidos na Sul-Americana. Agora, estando matematicamente garantidos e envolvidos é aquilo que sempre dissemos de olhar para cima. Sempre olhamos para cima e vamos continuar. Olhamos para cima até o último segundo do campeonato e até ser matematicamente possível. Somos mais um daqueles que querem muito entrar na Libertadores. Agora, se vamos ter capacidade para isso, só o futuro dirá. Os próximos jogos que vão dizer se temos capacidade ou não.
O Botafogo encara o Santos na quinta-feira (10), às 20h, no Nilton Santos.
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