Na busca por meia, Botafogo faz consultas por Alan Patrick e Lincoln, mas recua por condições
Botafogo fez consultas oficiais e busca por valores por meias de, respectivamente, Shakhtar Donetsk-UCR e Santa Clara-POR, mas negociações não avançaram
A contratação de um meio-campo avançado é uma das prioridades do Botafogo para o Campeonato Brasileiro. O clube está no mercado em busca de um nome para a posição antes mesmo da competição nacional começar e, por consequência, já tenta alguns nomes. Alan Patrick, do Shakhtar Donetsk-UCR, e Lincoln, do Santa Clara-POR, foram dois desses.
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O Botafogo fez consultas formais - entre buscas por valores, conversas iniciais nas negociações e entendimento nos status atuais nos clubes - nas situações dos dois, mas as condições não avançaram. No momento, a dupla está no "final da fila" nessa busca do Alvinegro por um meia, mas a situação pode mudar na janela do meio do ano.
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No caso do Lincoln, o contato foi feito ainda entre o fim do mês passado e o começo de março. O brasileiro é um dos destaques do Santa Clara e o estafe do atleta via como positivo um retorno a um cenário competitivo no futebol nacional. A questão é a forma como a transação se desenrolaria.
O plano do Botafogo seria um empréstimo com opção de compra fixada - e acenaram com essa possibilidade. Como Lincoln está há muito tempo fora do país, pessoas na diretoria do Alvinegro não têm garantias de como será o desempenho dele em solos tupiniquins - por isso, queriam ter esse período com a garantia de que ele poderia ser comprado caso rendesse positivamente.
O Shandong Luneng, da China, sinalizou com uma proposta de 3,5 milhões de euros (R$ 18,9 milhões, na cotação atual) - vale ressaltar que a proposta ainda não foi 'colocada no papel' de forma oficial. Isso 'obrigaria' o Botafogo a pelo menos igualar os números, algo que o clube não pensa em fazer justamente por não ter essa 'garantia'.
Alan Patrick já é um jogador visto com essa confirmação internamente, mas a coisa não andou pela questão financeira. O clube entrou em contato, iniciou conversas mas os valores envolvendo a consulta foram acima do que o Botafogo pretendia pagar na transação e as conversas. Por ora, estão estagnadas.
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O brasileiro trabalhou com Luís Castro no Shakhtar e é um jogador que o técnico gosta, mas as cifras pedidas estão longe de um entendimento. Há a possibilidade de um empréstimo pela questão dos conflitos entre Ucrânia e Rússia, mas o Botafogo não vê como vantajoso tê-lo por apenas seis meses. É um nome mantido no radar.
Apesar das negativas de momento, isso mostra que o Botafogo tem olho ligado no que diz respeito à busca por um meio-campista. A tendência é que isso continue, já que o clube continua conversando com outros nomes para o setor.