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Botafogo tem ano de perdas, mas se reinventa com facilidade

Montillo, Sassá, Roger e Camilo: Alvinegro terminará o ano sem o quarteto, mas com bons resultados. O técnico Jair Ventura explica o porquê: força do grupo 

Roger - Botafogo
imagem cameraRoger, com câncer, será baixa no Botafogo até o fim da temporada (Foto:Tatiane Ramalho/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/10/2017
23:18
Atualizado em 02/10/2017
09:09

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O ano foi de Libertadores e por isso, naturalmente, o Botafogo investiu pesado. Trouxe Roger e Montillo, manteve Camilo e Sassá. Mas terminará sem eles e sem títulos. Os dois últimos saíram do clube, o argentino se aposentou e o artilheiro agora luta para marcar o mais belo gol de sua vida: vencer um câncer.

A lista inclui ainda nomes menos badalados como o do meia Leandrinho,  promessa da base, que só volta em 2018. Jefferson perdeu sete meses de temporada. Airton não joga desde junho e deve ficar mais um tempo fora. Para o jogo contra a Chapecoense, no próximo dia 11, o técnico Jair Ventura também nem poderá contar com Leo Valencia, expulso no último domingo.

Fato é que o Botafogo se reinventou inúmeras vezes nessa temporada. Chegou às quartas da Libertadores, à semifinal da Copa do Brasil e briga forte no G6 mesmo com a derrota do último domingo. Já superou muito. Já superou muitas barreiras e por isso o treinador reconhece: não sabe onde o time pode chegar.

- Vamos ver onde vamos chegar com tantas perdas. Sabemos que tem um preço, vai atrapalhar, mas vamos em frente. A nossa força é o grupo. Tenho um grupo muito bom - opinou o comandante, que reforça: troca todas essas e eventuais conquistas pela recuperação do camisa 9.

- Nenhuma situação esportiva pode estar na frente da saúde. Troco qualquer coisa desse ano ou que poderemos ter pela recuperação dele. Estamos muito otimistas na recuperação dele. E ele também está. Vamos dar força a ele. Estamos com ele. É um cara positivo e tenho certeza que vai tirar essa - disse Jair, antes de completar:

- Ele vai fazer falta em tudo. É uma perda irreversível. Na ausência do Carli, ele é o capitão. Já virou meu amigo. A gente brinca que tem de ter uma distância com a imprensa e os jogadores com distância com os treinadores. Nunca saí com o Roger, mas a gente tem afinidade. É um cara que adoro, uma perda bem difícil, mas tudo que acontecer agora não será nada perto da situação de saúde.

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