‘Nota 7’? Promissora? Alessandro promete melhora, e Zé analisa estreia
Técnico do Botafogo pediu calma à torcida em relação ao meia, xodó da torcida e que tornou-se folclórico por conta do apelido exótico (Zé Gatinha)
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Depois de muita expectativa e brincadeiras nas redes sociais, Alessandro estreou na última quarta-feira, no empate com o Bangu, em 0 a 0, no Estádio Nilton Santos - em duelo válido pela Taça Guanabara. O apelido "Zé Gatinha" foi cantado ao fim do primeiro tempo e, como o time de Zé Ricardo retornou mal à etapa final, o eco aumentou, até que o treinador o chamou, aos 19 minutos.
Por dentro na linha de três meio-campistas e com a função de articular o ataque, Alessandro se movimentou bem, se apresentou à área para cabecear, mas rapidamente mostrou que está abaixo fisicamente e ainda sem sintonia com os novos companheiros.
Via Instagram, o meia de 21 anos externou a sua gratidão ao clube e às pessoas próximas, além de dar o recado: dedicação para "melhorar cada vez mais".
- Primeiro gostaria de agradecer a Deus pela estreia nesse clube GIGANTE que é o Botafogo.… Agradeço também à minha família, que sempre me incentivou e acreditou em mim, e aos torcedores que me receberam tão bem. Vou me dedicar todos os dias para melhorar cada vez mais. Muito feliz por esse momento… Gratidão por tudo, muita fé - escreveu (postagem original abaixo):
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Foram 26 minutos de Alessandro em campo. Zé Ricardo, na entrevista coletiva após o jogo da última noite, analisou o contexto ao redor do xodó dos botafoguenses, que ouviram na Rádio Grande Rio, o jovem atleta, ainda tímido aos microfones, atribuir uma nota 7 à sua estreia.
- Continuo insistindo que precisamos ter calma, ele quase não teve base. Alessandro precisa trabalhar e jogar partidas de alto nível. Entrou com espaço, fez boas jogadas, mas depois abafou pelo entusiasmo, pela ansiedade. Demonstra sua inexperiência em partidas de quilate da Série A e do Carioca - comentou o treinador alvinegro.
É notório que Alessandro, que chegou no Botafogo no fim de 2018 para disputar o Torneio OPG (sub-20), está queimando etapas ao entrar com uma responsabilidade de decidir partidas na equipe principal. Zé Gatinha tem potencial, mas a chance precoce surgiu muito pela falta de alternativas.
- Pela ausência do Leo Valencia e do Marcus Vinícius, só tínhamos o Alessandro como meia no banco. Já esperávamos que ele entrasse. Não foi porque a torcida pediu. Continuo insistindo que precisamos ter calma com ele, quase não teve base. Precisa trabalhar e jogar partidas de alto nível. Entrou com espaço, fez boas jogadas, mas depois abafou pelo entusiasmo, ansiedade. Demonstra a inexperiência que ele tem em partidas de Série A. Vamos ter muita calma porque o clássico exige - completou Zé Ricardo.
Para o próximo confronto, contra o Flamengo, neste sábado, Zé Ricardo ainda não deve contar com Valencia e Marcos Vinícius. João Paulo e Alan Santos, por outro lado, estarão à disposição novamente. A aguardar para saber como o treinador montará o meio-campo e se Alessandro, já sem o peso da estreia, terá uma nova oportunidade. O Nilton Santos será o palco do clássico.
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