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Perda de três titulares, ‘novo time’ e contra-ataque: como o Ceilândia chega para enfrentar o Botafogo

Gato Preto perdeu três jogadores importantes após vice do Candangão para Brasiliense, teve 'pacotão' de reforços e aposta em transições contra rivais na Copa do Brasil

Ceilândia
imagem cameraCeilândia foi vice-campeão do Campeonato Candango (Foto: Divulgação/Ceilândia)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/04/2022
17:02
Atualizado em 19/04/2022
17:45

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O primeiro obstáculo do Botafogo na caminhada da Copa do Brasil é o Ceilândia. O Gato Preto já é uma das surpresas da competição, tendo eliminado Londrina e Avaí nas fases anteriores. As equipes iniciam o confronto da terceira fase às 21h desta quarta-feira no Estádio Mané Garrincha.

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O time comandado por Adelson de Almeida vive uma temporada positiva. Foi a segunda vez seguida que o Gato Preto, apesar de não ter o maior orçamento do estado, chegou à final do Candangão - foi derrotado pelo Brasiliense na final. Além disso, a equipe iniciou a Série D do Brasileirão com o pé direito: vitória por 1 a 0 sobre o Costa Rica-MS.

Mas essa equipe está se desfazendo diante da temporada de destaque. Três dos principais jogadores do elenco fecharam com o Brasiliense nas últimas semanas. Por outro lado, a diretoria contratou nove atletas. É uma equipe bem mudada para encarar o Botafogo.

– Dessa fase final do Candangão até hoje a equipe vem passando por uma transição: alguns jogadores saíram, a diretoria fez contratações e isso acabou mudando um pouco esse panorama. O Ceilândia perdeu peças importantes, o Tarta, o capitão, Cabralzinho, o jogador mais importante, o volante Gabriel Henrique... São transições que podem comprometer o time, mas não deixa de ser um panorama positivo enfrentar o Botafogo. Chega com moral pelo retrospecto dessa Copa do Brasil, mas com um time bastante modificado - afirmou Lucas Bolzan, setorista do Ceilândia no "Distrito do Esporte", ao LANCE!.

ESTILO DE JOGO
Em um cenário de ser inferior tecnicamente, o Gato Preto adota, geralmente, a estratégia de um jogo reativo. O lado direito é o mais utilizado no que diz respeito aos usuais contra-ataques buscados pela equipe comandada por Adelson de Almeida.

– O Ceilândia joga mais defensivamente. O elenco tinha alguns pontos importantes no ataque, porém com a saída dos jogadores o time ficou mais cadenciado. Na estreia da Série B a equipe manteve a defesa e do meio para frente modificou totalmente o que vinha jogando. Estão tentando se readaptar para seguir. O time tinha a velocidade como característica, mas hoje é mais a posse de bola, mas ainda não tem o mesmo jeito de jogar. A característica principal é valorizar a defesa e ter o contra-ataque como surpresa - analisou.

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Com a saída dos destaques, o Ceilândia confia na chegada dos novos jogadores para tentar surpreender o Botafogo. A questão é que foram menos de duas semanas para tentar entrosar praticamente um time inteiro novo.

– Se fosse o elenco de duas semanas atrás, poderia citar alguns jogadores para o Botafogo prestar atenção. Hoje não dá para destacar um jogador porque o time mudou. Foram sete saídas e nove entradas... Existem algumas peças importantes, como Mateus Guarujá, Roberto Pítio, Watthimen, Thiaguinho... São jogadores que possam vir substituir os que saíram, mas talvez não tenham tanta intensidade quanto os que saíram - finalizou o jornalista.

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