Resultados expressivos no sub-20 e postura: entenda por que o Botafogo deu uma chance a Ricardo Resende
Ainda definir a contratação do novo técnico, Alvinegro define que treinador do sub-20 comandará o time profissional de forma interina diante do Brusque, pela Série B
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A área técnica do Botafogo terá uma novidade. Ainda sem ter contratado o substituto de Marcelo Chamusca, Ricardo Resende, treinador do sub-20, comandará a equipe de forma interina contra o Brusque, no próximo sábado, em partida válida pela 12ª rodada da Série B do Brasileirão.
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Tudo se desenhava para que Lúcio Flávio, auxiliar permanente do clube, assumisse o cargo interino e estivesse à beira do gramado em Santa Catarina. A diretoria, contudo, optou por Ricardo Resende. Muito disto se dá aos recentes resultados positivos conquistados pelo time de base.
O Botafogo é o vice-líder do Campeonato Brasileiro da categoria, com quatro vitórias em cinco partidas disputadas. Ele foi contratado na metade da temporada passada. Desde então, soma 40 jogos no comando do Alvinegro, com 22 vitórias, 12 empates e nove derrotas - o que resulta em 60,4% de aproveitamento.
A equipe conquistou a Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, mas bateu na trave para conquistar troféus de peso: o Alvinegro foi vice-campeão do próprio Estadual e, recentemente, da Copa do Brasil. De qualquer forma, foram duas finais em um intervalo de praticamente seis meses.
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Não apenas pelo o que está fazendo dentro de campo com a equipe sub-20, mas Ricardo Resende também é bem visto pela postura fora das quatro linhas. Calmo, não é de levantar a voz e prefere explicar conceitos ao invés de dar broncas de uma forma mais "acalorada" nos jogadores.
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Com a equipe de base, ele sempre pedia a opinião dos analistas envolvidos sobre o time, desempenho nas partidas e conceitos táticos dos adversários próximos nas reuniões que aconteciam. Sem trabalhar sozinho, a integração com as pessoas do setor é parte fundamental do trabalho de Ricardo Resende.
Ele valoriza a comissão técnica, gosta de ouvir as análises de todos os envolvidos da equipe e busca que todos estejam integrados de forma completa com o trabalho.
No profissional, a coisa não foi diferente. Foram muitas as conversas com Lúcio Flávio, auxiliar técnico do time principal, e com as pessoas que estavam envolvidas no dia a dia do Alvinegro durante o período que Marcelo Chamusca esteve no clube. Ele buscou ouvir análises e opiniões de todos durante esta semana comandando os treinos do plantel.
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A relação com os jogadores também é alvo de elogios. Justamente por essa postura calma e pouco espalhafatosa, Ricardo Resende conquistou uma fácil comunicação com os atletas do sub-20. Um exemplo disto foi Rafael Navarro, que, no começo do ano passado, era criticado pelas atuações no profissional, "desceu" à base, se tornou artilheiro da equipe e retornou ao time principal com uma nova postura dentro de campo.
A postura de Ricardo é, portanto, um dos pontos positivos que o treinador carregou consigo durante o sub-20 e que foram fundamentais para receber essa chance de comandar o Botafogo de forma interina na Série B.
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