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‘Os resultados não têm nada a ver com a parte física’, analisa Jean

Em entrevista coletiva, além de bater na tecla do quesito físico, o volante comentou sobre o que permitiu a virada do Flamengo, no clássico realizado no último fim de semana 

Jean - Botafogo
imagem cameraJean concedeu entrevista nesta segunda-feira (Foto: Reprodução / Twitter BFR)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 28/01/2019
20:26
Atualizado em 28/01/2019
20:42

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Com apenas um ponto somado em três partidas, o Botafogo vive a pressão de ser eliminado da Taça Guanabara sem chegar às semifinais. E, nesta segunda-feira, logo após a atividade no Estádio Nilton Santos, Jean deu a sua versão a respeito do início ruim da equipe de Zé Ricardo. 

- Os resultados não tem nada a ver com a parte física. Não estou passando a mão na cabeça de ninguém, mas já passei por vários clubes e não vejo diferença no trabalho - disse o volante, completando: 

- Sabemos que o Carioca nos dá a possibilidade de somar pontos e pensar no quadrangular final. Não estou dizendo que vamos abrir mão da Taça Guanabara. Mas no ano passado ganhamos o título sem vencer turno algum. Temos mais dois jogos importantes agora que antecedem o jogo da Sul-Americana (contra Resende e . O Zé Ricardo deixou claro que são dois jogos em que não podemos ganhar menos do que seis pontos. Se temos dois jogos, vamos dar a vida por eles. 

Botafogo x Flamengo
Jean falou sobre a parte física, um fator muito cobrado pela torcida após o revés no clássico (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Preservado nas duas rodadas iniciais, Jean foi titular contra o Flamengo, no último sábado, e teve participação efetiva no gol de João Paulo - o primeiro do jogo, encerrado com vitória rubro-negra por 2 a 1. Ele contou o que permitiu o triunfo de virada dos arquirrivais, em pleno Niltão:

- (Perdemos) Na mente. É a minha opinião. Acho que se tivéssemos um controle mental maior, até o Paulo (Ribeiro, psicólogo) tem batido nessa tecla, de saber controlar a emoção. Não estou dizendo que futebol é psicologia. Mas a partir do momento em que há o desgaste, temos que pensar taticamente. Zé pediu para baixar a linha e sair no contra-ataque. Mas talvez por excesso de vontade, de querer acertar, perdemos muitas bolas. O momento era de controlar, de cadenciar. Faltou experiência. Era um jogo difícil, o Flamengo é mais cascudo do que nós neste momento. Não foi questão tática ou física. Pesou fisicamente para alguns? Sim. Mas poderia ter pesado menos se tivéssemos mais cabeça - finalizou. 

O próximo jogo do Botafogo de Jean será nesta quinta-feira, contra o Resende, às 20h (de Brasília), no Nlton Santos. Só a vitória mantém a esperança de vaga.

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