Rival do Botafogo, Ponte Preta vive fase invicta e quer espantar Z4, mas ainda sofre com finalizações e espaço
Adversário do Botafogo nesta quinta-feira pela Série B do Brasileirão está há quatro jogos sem perder e pode sumir de vez com risco de cair, mas ainda é irregular
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O trigésimo quinto de 38 capítulos. Com a ansiedade para conquistar o acesso à elite do futebol brasileiro de forma antecipada, o Botafogo enfrenta a Ponte Preta nesta quinta-feira no Moisés Lucarelli, às 19h, pela 35ª rodada da Série B do Brasileirão.
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A Macaca vive situação oposta. O time comandado por Gilson Kleina está a 4 pontos da zona de rebaixamento e luta para espantar o fantasma da Série C de vez. O time tem justificado o esforço para tal: chega com quatro partidas sem perder, a maior sequência invicta nesta Série B.
– Em termos de motivação vai bem. São quatro jogos sem perder, duas vitórias e dois empates. Já foi mais pressão, o clima nesse momento é muito menos tenso, até por uma distância "boa" do Z4, são quatro pontos, mais de uma rodada. A expectativa é que com mais uma vitória escape (da degola). Não vou falar que é o melhor momento da temporada mas é o melhor momento dentro do returno - afirmou Lucas Rossafa, setorista da Ponte Preta no "Correio Popular" de Campinas, em entrevista ao LANCE!.
A equipe deu sinais de força nesta sequência sem perder. A Ponte venceu o CRB, 6º colocado, e empatou com o Goiás, 5º, neste período, aparecendo como uma "pedra no sapato" das equipes que brigam para entrar no G4.
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Não é pela sequência positiva que um mar de rosas domina a Ponte. O time ainda apresenta irregularidade na parte defensiva. A Macaca diminuiu o número de gols levados, mas ainda permite muitos chutes e dá espaço aos adversários. Nesses últimos quatro jogos, por exemplo, a Macaca recebeu 58 finalizações (16 acertaram o alvo) - uma média de 14,5 chute por jogo.
– Difícil falar sobre ofensivo ou defensivo. Ao mesmo tempo que a Ponte marca bastante também consegue propor jogo. O time tem variado de 4-3-3 com três volantes ou dois volantes e um armador. O próprio Gilson não gosta de falar sobre questão de ser reativo, defensivo... A Ponte é um time que não tem tanta verticalidade, mas é marcada pela velocidade nas pontas e uma marcação que nos últimos jogos é muito forte. O time tem compensado a falta de técnica com a raça - analisou Lucas.
Os lados são os alvos da Ponte. A equipe comandada por Gilson Kleina chega ao ataque principalmente com ultrapassagens dos laterais, participação dos pontas. Vale ressaltar também uma boa presença nas jogadas de bola aérea.
– O Botafogo precisa ficar de olho no Moisés, o principal jogador da equipe, mas que não marca há 13 jogos, vive a pior fase na temporada. Mesmo assim, é a principal esperança da Ponte. Quem joga bem também é o Fessin, jogador que cresceu no segundo tempo, está voltando de lesão. A Ponte vai muito bem na lateral-esquerda, o Rafael Santos, antes criticado, virou praticamente intocável nesse segundo turno - colocou o jornalista.
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