Sem os destaques, Zé têm dúvidas sobre quem assume a meta do Bota
Com Gatito Fernández e Jefferson machucados, o Botafogo tem problemas no gol e o comandante da equipe parece ainda não ter definido o titular entre Saulo e Diego
Antes dado como o time com um dos melhores goleiros do país, o Botafogo agora sofre com a posição nessa reta final de 2018. Sem Jefferson e Gatito Fernandéz, lesionados, o técnico do clube carioca tem quebra cabeça para definir quem é será o arqueiro da equipe até a volta dos principais jogadores da posição.
Goleiro de Seleção Brasileira, Jefferson sofre com inúmeras lesões nos últimos anos e não atua desde julho deste ano. O veterano de 35 anos, inclusive já confirmou que irá se aposentar dos gramados ao fim deste ano. A situação de Gatito é parecida, o paraguaio lesionou o pulso em abril e ainda não se recuperou totalmente.
Com a lesão dos principais jogadores da posição, parecia que Zé Ricardo já tinha definido que o jovem Saulo assumiria a meta do Fogão. Revelado nas categorias de base do alvinegro, o goleiro de 23 anos defendeu a meta do Botafogo nas últimas 13 partidas da equipe e levou 17 gols, somando Campeonato Brasileiro e Sul-americana.
No entanto, Saulo tem sido questionado como titular da meta do Glorioso e na última partida, contra o Bahia, o técnico Zé Ricardo o sacou do time titular para dar oportunidade a também prata da casa Diego, de 20 anos, que já havia sido titular na partida contra o Sport, onde o Botafogo saiu vencedor, pelo placar de 2 a 0.
Contudo, na partida contra o tricolor baiano, Diego não deixou boa impressão e falhou nos dois gols do Esquadrão de Aço. No primeiro gol, anotado por Ramires, o goleiro estava na bola mas acabou deixando-a passar por cima do braço. No segundo gol, Diego tentou espalmar a bola com uma só mão, mas acabou a empurrando para o próprio gol. Após a partida, Zé defendeu o jogador.
- Se tem uma coisa que Diego tem muito é personalidade. É um atleta jovem, que sabe exatamente o que quer. Tem uma qualidade muito grande no jogo com os pés, e a gente entendia que a pressão do Bahia obrigaria a bola mais longa, e não queríamos isso. Tenho que rever o lance ainda, mas foi uma cabeçada muito rápida, ele tentou espalmar, e a bola tomou um efeito contrário. - comentou o treinador.