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CBF divulga áudios do VAR da partida entre Atlético-MG e Botafogo, e Seneme avalia gol anulado de Diego Costa

Chefe de arbitragem da CBF e Péricles Bassols falam da conduta da equipe de arbitragem na Arena MRV

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imagem cameraGol anulado de Diego Costa gerou bronca no Botafogo (Foto: Vitor Silva / Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/09/2023
15:22
Atualizado em 19/09/2023
16:36

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Em vídeo divulgado nesta terça-feira (19) no qual a CBF analisa lances polêmicos da rodada do Brasileirão, o chefe de arbitragem da entidade, Wilson Luiz Seneme, afirmou que considera correta a anulação do gol de Diego Costa, do Botafogo, na partida vencida por 1 a 0 pelo  Atlético-MG, na Arena MRV. Durante o quadro "Papo de Arbitragem", o ex-árbitro avaliou que corte feito pelo zagueiro Maurício Lemos não configurou em um novo lance e, com isso, o atacante do Glorioso se aproveitou de sua posição inicial de impedimento.

A visão foi endossada por Péricles Bassols, gerente do VAR. A equipe de arbitragem que estava na partida entre Galo e Alvinegro interpretou desta maneira o lance ocorrido na Arena MRV, conforme apontam os áudios (clique e veja abaixo).

– Diego (Costa) estava em posição no início, jogador não realiza passe deliberado – disse o assistente Bruno Raphael Pires.

Em seguida, uma voz não identificada completou.

– Claramente está impedido, a decisão de campo é impedimento.

O VAR Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral corroborou a decisão de campo.

-  Jogador claramente em posição. Perfeita essa decisão, pode manter essa decisão de campo.

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'Ele (o zagueiro do Atlético-MG, Maurício Leme) tem um rechaço com dificuldade', diz Seneme (à direita) (Foto: Reprodução / CBF)

Wilson Seneme opinou sobre a conduta da equipe de arbitragem.

- Gostaria de fazer um comentário em relação ao que o assistente de campo, o Bruno Pires, fala. Em princípio, ele considera que o defensor (Maurício Lemos) não tem uma ação deliberada, ele não joga a bola. Ele tem, na verdade, um rechaço com dificuldade, não jogou deliberadamente a bola, como diz a regra 11  - afirmou.

Aos olhos de Bassols, a jogada não dá margem para a origem de um novo lance.

-  É fundamental que nessa hora o assistente, o responsável por essa jogada, ative a cabine com esses conceitos. Ele ativou o conceito de posição e que a jogada do jogador de preto não era uma jogada com plenos controles para gerar uma nova ação, uma nova jogada. Foi um desvio, não se torna uma nova origem - disse.

Logo depois, Seneme assegurou.

- Isso gerou uma vantagem para o jogador que estava em impedimento - definiu.

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