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Variações enigmáticas! Botafogo apresenta primeira prévia de como tentará lidar com ausência de Tiquinho Soares

Alvinegro se empenha ofensivamente, mas esbarra em desentrosamento no empate em 0 a 0 com o Guaraní

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imagem cameraJúnior Santos atua mais centralizado; substituto de Tiquinho no duelo na Sul-Americana (FOTO: NORBERTO DUARTE / AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 10/08/2023
06:20
Atualizado em 10/08/2023
00:51

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A série de testes promovidas pelo técnico Bruno Lage no empate em 0 a 0 do Botafogo com o Guaraní, do Paraguai, passou por uma prévia de como a equipe lidará com a ausência de Tiquinho Soares. Com o camisa 9 ausente devido a uma lesão no ligamento colateral do joelho esquerdo e afastado por cinco semanas, o comandante optou por escalar Júnior Santos mais centralizado diante dos "aborígenes".

O camisa 37 seria municiado por Matías Segovia, que era escalado como titular contra seu ex-clube, e Diego Hernández, lançado pela primeira vez como titular com a camisa botafoguense. Entretanto, neste primeiro ato sem Tiquinho, fatalmente o setor ofensivo foi comprometido.

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Segovinha se lançava à frente e chegou a pavimentar o caminho para Júnior Santos avançar. No entanto, o goleiro Muñoz se antecipou e rechaçou o cruzamento.

Com o meio de campo muito engessado, Júnior Santos pouco pôde contribuir ao atuar entre os zagueiros. Em um raro momento, o camisa 37 chegou a fazer o pivô e esticar bola para Lucas Fernandes arriscar. Mas, em uma partida na qual o Botafogo estava repleto de reservas, o desentrosamento aos poucos pesou e o camisa 37 pouco pôde agregar à equipe.

Lage chegou a promover mudanças, ao deslocar Diego Hernández para a direita e lançar Luis Henrique no lugar de Segovinha. Entretanto, o ímpeto ofensivo da equipe esbarrava na imprecisão para definir as jogadas.

A entrada de Carlos Alberto chegou a aumentar as esperanças para os botafoguense. Só que, na reta final, prevaleceu a luta para segurar o empate. O Guaraní tornava a equipe ofensiva e tentava, a todo custo, superar a defesa alvinegra.

Por mais que não tenha conseguido investidas, Júnior Santos ajudou a equipe taticamente. Em momentos desafiadores, nos quais o Guaraní se arriscava, o camisa 37 teve importância tática, interceptando as jogadas e ajudando os botafoguenses a controlarem o jogo. Quando os paraguaios cercaram mais a área, viram Gatito Fernández, Adryelson e Marçal se esmerarem para garantir a vaga do Botafogo nas quartas de final da Sul-Americana.

Ao fim da partida, Júnior Santos reconheceu que foi uma missão árdua substituir Tiquinho.

- É uma responsabilidade muito grande substituí-lo, sabemos da diferença que o Tiquinho faz em campo. Tivemos que nos doar ao máximo, valeu pelo empenho de todos e pelo apoio da torcida durante os 90 minutos - disse à Paramount +.

O camisa 37 ainda destacou.

- É um torneio muito difícil, com equipes que também têm o sonho de conseguir o troféu. Estamos suportando bem. Independente dos empates, temos conseguido avançar na competição - destacou.

A vaga para as quartas de final da Copa Sul-Americana foi conquistada mesmo em um jogo desafiador. O Botafogo volta a campo diante do Internacional, no sábado (12), às 21h, pela décima-nona rodada do Campeonato Brasileiro. Resta ver como Bruno Lage tentará adequar a equipe para suprir a baixa de Tiquinho Soares.

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