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Na caça: Coritiba bate o Oeste em Barueri e continua na cola do líder da Série B

Com apenas dois pontos de desvantagem para o Bragantino, time do Alto da Glória "esquenta" o clima para duelo direto na próxima quinta-feira (22)

Oeste x Coritiba
imagem cameraFoto: Divulgação/Coritiba
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Lance!
Barueri (SP)
Dia 19/08/2019
20:49
Atualizado em 19/08/2019
21:52

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Diante do desafio de impôr a primeira derrota do Oeste em Barueri pela Série B do Campeonato Brasileiro, o Coritiba não brilhou, mas primou pela eficiência e conseguiu os objetivos: vitória por 2 a 0, segunda posição solidificada e a manutenção da distância para o Bragantino de somente dois pontos. Fato esse que lhe permite, superando o time de Bragança Paulista na próxima quinta-feira (22) no Nabi Abi Chedid, virar o novo líder.

Por sua vez, além de perder a invencibilidade, o Rubrão não conseguiu se afastar da zona de rebaixamento. A equipe é a 15ª colocada com 18 unidades, apenas um a frente do América-MG.

CAMINHO DAS PEDRAS

A intenção desde o início de jogo do Coxa em meio a sua postura ofensiva que costumeiramente é aplicada no Couto Pereira tinha como base explorar a dobradinha formada por William Matheus e Rafinha que colocava em sérias dificuldades o setor defensivo do time paulista.

Em pelo menos três oportunidades antes dos 10 minutos, Cicinho acabou ficando em inferioridade numérica e, com isso, as chegadas renderam cruzamentos rasteiros que só não foram melhor aproveitados, além da atenção no miolo de zaga do Rubrão, em função de uma "furada" de Juan Allano na hora de finalizar.

O TROCO

Coincidência ou não, foi usando a mesma faixa de campo que o time de Barueri conseguia chegar de maneira mais aguda no ataque e fazia um duelo particular interessante exigindo com que William Matheus também se aplicasse na questão defensiva.

Entretanto, se do lado paranaense pesou um erro de conclusão, faltava ao Oeste mais precisão no último passe, momento de real criação de oportunidades para colocar Fábio e Roberto em condições de finalizar contra a meta de Muralha. 

A MELHOR DA PRIMEIRA ETAPA

Fato é que, apesar da boa mobilidade e ideias dos dois lados, as chances de inaugurar o marcador na Grande São Paulo foram bastante escassas. Na melhor delas, aos 26 minutos, a bola circulou em volta da grande área do Rubrão até que Thiago Lopes acertou um chute forte de média distância exigindo a segura intervenção de Luis Carlos.

ERROS REPETIDOS

O time do Coritiba era quem mais tinha a bola com os mandantes tendo dificuldade em lidar com o início de pressão mais alta dos paranaenses. Assim como na primeira etapa, o roteiro se repetia tanto nesse aspecto como também pensando nos erros de passe e conclusões precipitadas que deixava a partida por vezes mais rápida, porém bastante imprecisa.

TAVA DESENHADO!

Desde cedo usando o lado esquerdo do ataque para conduzir o Coxa Branca ao ataque, foi por ali que o sistema ofensivo do time visitante formulou a jogada que resultou em placar aberto na cidade de Barueri.

Aos 17 minutos, William Matheus praticamente invadiu a linha de fundo e cruzou com absoluta precisão para Rodrigão testar e Luis Carlos, apesar dos esforços, não evitou com que a bola entrasse. O primeiro do Coritiba no jogo e o 10° do camisa 9, artilheiro isolado na Série B.

CARIMBOU!

Precisando se recuperar na partida (e também no campeonato), o Oeste se atirou para o campo de ataque após sofrer o gol e fez com que os visitantes retraíssem suas linhas e vissem o time paulista levar muito perigo com Airton Moisés e Mazinho. Enquanto um dos chutes carimbou a trave esquerda de Muralha, nas outras duas oportunidades o arqueiro do Verdão precisou trabalhar bem e afastar o problema do jeito que deu, uma delas em chute praticamente à queima roupa.

PÁ DE CAL

Em uma das poucas oportunidades onde o Coxa conseguiu sair da marcação mais adiantada do Oeste, de novo o lado esquerdo pesou favoravelmente. Robson desceu rapidamente pelo setor e tocou na direção da meia-lua para, no corta-luz de Giovanni, Juan Allano encheu o pé e acertou um "petardo" no ângulo de Luis Carlos aos 36.

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