Criciúma e Figueirense, em partida de ‘lampejos’, ficam iguais no Heriberto Hulse
Resultado do clássico manteve o time da capital na 10ª colocação com 18 unidades enquanto o Tigre segue em 14° com 13
Jogando no estádio Heriberto Hulse, em Criciúma, o clássico entre Criciúma e Figueirense pela Série B do Brasileirão na manhã desse sábado (27) teve seus momentos de inspiração de maneira pontual, suficiente para gerar um empate de 1 a 1.
Pensando na tabela de classificação, o impacto para as duas equipes foi pequeno tanto para evoluírem como para se afastarem da parte baixa da tabela. O time da capital na 10ª colocação com 18 unidades enquanto o Tigre segue em 14° com 13.
O ERRO COMO ARMA DO ADVERSÁRIO
As tentativas das duas equipes era de, efetivamente, criar um ritmo de jogo baseado nos lances mais trabalhados, tentando evitar ao máximo se limitar as apostas de bola na linha de fundo e cruzamentos a esmo.
Porém, a melhor arma que demonstraram na primeira etapa como um todo foi "forçar" o erro do adversário, principalmente por parte do Criciúma, para estar mais perto da meta onde, no passe final, as decisões erradas tinham impacto direto na escassez de finalizações.
A MELHOR DOS VISITANTES...
Aos 26 minutos, o Figueirense demonstrou a eficiência que procurava na questão de movimentação e toques rápidos para evitar a recomposição defensiva dos anfitriões. Felipe Mateus recebeu passe já no campo de ataque, apostou corrida de maneira bem-sucedida com a zaga do Tigre e, cara a cara com Luiz, bateu rasteiro para uma defesa espetacular do arqueiro adversário.
... E A MELHOR DOS MANDANTES
Depois de tentar "fugir" de se limitar as bolas aéreas, fatalmente foi esse tipo de jogada que acabou resultado na oportunidade mais clara que não foi convertida pelo Criciúma nos primeiros 45 minutos. Em batida de escanteio feita pelo meio-campista Wesley, o zagueiro Sandro subiu muito bem, até com certa liberdade, para cabecear e ver a bola passar muito perto da trave esquerda do goleiro Denis.
MELHOROU E GUARDOU
Enquanto na parte final do primeiro tempo o Tigre foi superior no volume de jogo, conseguindo avançar as linhas e pressionar a equipe da capital dentro da sua grande área, o efeito inverso aconteceu desde o início da etapa complementar. Mais ativo no ataque e dando continuidade as jogadas com mais rapidez, Juninho chegou bem e com espaço para bater forte, obrigando Luiz a fazer boa defesa já aos seis minutos. Todavia, quando a bola foi mais trabalhada com Tony indo a linha de fundo e contando com o desvio dentro da grande área, Willian Popp chegou bem na área recebendo passe de Matheus Lucas e bateu com muita precisão, longe do arqueiro dos anfitriões e balançando as redes.
DESSA VEZ FOI NO GOL, MAS...
Enquanto no primeiro tempo sua cabeçada raspou a trave, quando o Criciúma precisava buscar a igualdade Sandro subiu novamente com destaque em cobrança de escanteio aos 30. Entretanto, o camisa 3 do time carvoeiro não contava com uma ótima intervenção de Denis além de, no rebote, Marlon jogar a bola de novo pra área e Denis fazer nova intervenção.
AGORA SIM, BALANÇOU!
Na base da pressão pela igualdade, o Criciúma conseguiu acionar a velocidade de Marlon pelo lado esquerdo da grande área e Fellipe Mateus, em chegada imprudente, derrubou o adversário e a arbitragem marcou pênalti. O experiente meio-campista Daniel Costa foi para a cobrança e, mesmo com boa leitura do lance por parte de Denis caindo bem, a força e precisão da batida do camisa 10 serviram para deixar tudo igual no interior de Santa Catarina.
FINAL AGITADO
Antes do apito final, as equipes mostraram claramente que o resultado podia ainda ser modificado onde Léo Gamalho mostrou habilidade para se livrar da marcação e bater na rede pelo lado de fora e um cruzamento perigoso feito por Tony obrigou a saída de soco na bola por parte de Luiz. Entretanto, o marcador permaneceu como estava na cidade de Criciúma.