Londrina, na base da resistência, conquista empate frente ao Figueirense
Equipe paranaense saiu com valioso ponto de Florianópolis após atuar com um jogador a menos desde o início do confronto
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Em jogo que poderia significar a entrada de uma nova equipe no G4 da Série B, o Londrina, jogando com 10 atletas desde os 16 minutos da etapa inicial, precisou se segurar de todas as formas para arrancar o 1 a 1 diante do Figueirense que mantem os dois times grudados na tabela. Com isso, o time paranaense segue em quinto e o Figueira em sexto, ambos com 17 unidades.
PROBLEMA PRECOCE
Em meio a um jogo onde ainda não tinham surgido oportunidades muito claras, as investidas do Figueira pelo lado direito tiveram uma séria consequência para o sistema defensivo do time visitante. Mais precisamente, ao ex-atleta do time catarinense, o lateral-esquerdo Breno.
Isso porque, após ser amarelado aos 11 minutos após falta em Betinho, a contenção violenta à beira da área feita de Rafael Marques rendeu o segundo amarelo e a expulsão do lateral londrinense ainda com 16 minutos da etapa inicial.
POSSE DE BOLA SEM EFETIVIDADE
Claramente o Furacão do Estreito era quem tinha a posse e praticamente não via o time adversário sequer passar do meio-campo, tendo sérias dificuldades até mesmo para se posicionar de modo a compensarem o homem a menos.
Entretanto, mesmo assim, o time de Hemerson Maria tinha visível dificuldade em transformar seu domínio territorial em chances de gol seja pelo recuo das linhas adversárias como também pela lentidão na troca de passes e movimentação. Não à toa a melhor oportunidade ofensiva do Figueirense surgiu na bola parada onde Zé Antonio bateu falta com força e Matheus Albino precisou trabalhar.
MANDOU A LETRA!
Bastou uma jogada bem encaixada na base do lançamento por parte do Tubarão que o marcador foi aberto no Orlando Scarpelli do lado, até então, menos provável. Aos 40 minutos, Anderson Oliveira recebeu passe no lado esquerdo do ataque e cruzou para Safira, em boa infiltração, dar um lindo toque de letra que deixou o arqueiro Denis sem tempo de reação.
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EMPATE RAIVOSO
Explorando o lado do campo onde Matheus Bertotto atuava improvisado após a expulsão de Breno, logo na volta do intervalo o time de Florianópolis chegou a igualdade.
Com sete minutos, Victor Guilherme recebeu passe na ponta direita do ataque, fintou o marcador e, contrariando a lógica, bateu com violência para vencer Matheus Albino, 1 a 1.
VACILO QUE (QUASE) CUSTOU CARO
Seguindo dominante e pressionando o adversário, em um recuo de bola mal sincronizado entre o zagueiro Alemão e Denis, o arqueiro estava fora do gol no momento do toque do defensor e precisou tocar com a mão na bola para evitar o tento, caracterizando cobrança em dois lances à beira da grande área do Figueira. Para sorte do Alvinegro, Safira bateu mal e a bola explodiu na barreira.
RESISTÊNCIA
Na base muito mais da dedicação do que da técnica, o Figueirense fez uma blitz nos minutos finais enquanto o Londrina, se fechando como pode, demonstrou fibra suficiente para aguentar até o apito final sem levar outro gol.
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