Especialistas descartam interferência externa sobre pênalti de Avaí x Fla: ‘Lambança do árbitro’
Aos olhos de ex-árbitros, Paulo Vollkopf não teve personalidade para manter sua decisão em jogo na Ressacada: 'Não pode marcar e depois pedir ajuda'
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A conduta de Paulo Vollkopf (MS) na Ressacada trouxe mais um capítulo de suspeita de interferência externa para mudar o resultado de uma partida do Brasileirão. Porém, aos olhos de ex-árbitros, a forma como o juiz assinalou um pênalti para o Avaí no 1 a 1 com o Flamengo e, dois minutos e meio depois, mudou de ideia, não soa como ajuda tecnológica.
Ex-árbitro e comentarista da Fox Sports, Carlos Eugênio Simon atribuiu a confusão à insegurança de Vollkopf:
- Não creio que houve interferência externa. Foram dois minutos e meio para o árbitro Paulo Vollkopff mudasse sua decisão, um tempo muito curto para dar margem a alguma pessoa de fora comunicar o árbitro central e, em seguida, comunicar o juiz. Este episódio aconteceu devido à inexperiência do árbitro Paulo Vollkopff - afirmou, ao LANCE!.
Simon afirmou que o árbitro do empate em 1 a 1 estava mal posicionado no momento em que assinalou pênalti:
- Ele estava a 300 metros de distância ao marcar o pênalti a favor do Avaí, e se perdeu na jogada. Inseguro após o lance, ele consultou seus árbitros adicionais, que afirmaram não ser pênalti, e recuou sobre a jogada.
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O comentarista da Fox Sports criticou o fato de Vollkopf ser escalado para a partida:
- O erro foi da comissão de arbitragem da CBF. Em um jogo decisivo, envolvendo clube de ponta, era necessário escalar um árbitro mais experiente. Vollkopff não tem muitos jogos no currículo.
Comentarista da ESPN, Sálvio Spinola também descartou interferência tecnológica:
- Realmente, não houve pênalti, nenhuma imagem mostra ação faltosa do Everton. Quanto à interferência externa, também não aconteceu, principalmente porque foi do lado oposto da câmera - disse, ao LANCE!.
Spinola criticou a postura do árbitro após marcar o pênalti:
- Faltou personalidade ao árbitro para decidir. Em um lance interpretativo como este, ele não precisa de outras informações. Caso seja pênalti para ele, tem de ficar convicto, e não pedir ajuda ao árbitro adicional atrás do gol. Foi uma lambança completa do árbitro.
O ex-árbitro ainda questionou o procedimento do juiz após assinalar o pênalti:
- Além dos dois minutos e vinte segundos para anular o pênalti, e os cinco minutos da confusão, o árbitro fez um procedimento errado. Em uma dúvida sobre um possível pênalti, o procedimento é não marcar e pedir informação aos assistentes.
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