O esporte nas Eleições-2016: Segundo Turno ‘do Galo’ e poucos eleitos
João Leite e Alexandre Kalil esperarão até dia 30 de outubro para saber quem será o prefeito de Belo Horizonte. Outros esportistas somam frustrações nas urnas
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Embora o dissabor tenha ditado a caminhada dos esportistas nas urnas, um feito atípico fez as Eleições-2016 entrarem para a história. Na noite deste domingo, os eleitores de Belo Horizonte sacramentaram que a decisão do Segundo Turno acontecerá "à moda atleticana", entre o ex-goleiro João Leite e o ex-presidente do clube, Alexandre Kalil.
O ex-arqueiro, que marcou época entre as décadas de 1970 e 1980 ao vencer títulos estaduais e ser finalista de dois Brasileiros, foi o mais votado na corrida para a prefeitura, com 395.952 votos (33,40%). Já Kalil, que foi mandatário durante o período dos títulos da Copa Libertadores e da Recopa Sul-Americana, obteve 314.845 votos (26,56%).
Porém, foram poucos os nomes ligados ao esporte que terminaram a corrida eleitoral com uma vaga na Câmara. Dois deles saíram em Porto Alegre: o ídolo do Grêmio, Tarciso Flecha Negra, e o ex-jogador e ex-treinador Cassiá Carpes. Ídolo do Atlético-PR, Paulo Rink foi eleito vereador em Curitiba, assim como Hugo Duppre, por Santos (SP)
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O eixo Rio-São Paulo trouxe um acervo de decepções. Na capital fluminense, o ídolo vascaíno Roberto Dinamite, o ex-jogador e ex-treinador Andrade, a ex-ginasta Georgette Vidor. Além disto, os ex-zagueiros Jorge Luiz e Odvan não tiveram votos suficientes por Niterói e Campos, respectivamente.
Juarez Santos, que foi ouro no Pan-Americano disputando caratê, não conseguiu vaga em Duque de Caxias. Janina, medalha de bronze em Sydney-2000, teve apenas 160 votos em Campos.
Ao entrar em campo, os jogadores de São Paulo decepcionaram. Marcelinho Carioca, mesmo tendo mais de 12 mil votos, terá de esperar o coeficiente eleitoral para almejar uma vaga. Ademir da Guia e Tonhão, representantes do Palmeiras, e Waldir Perez, ídolo do São Paulo, também, estiveram abaixo da média.
Em outras cidades, nomes de todas as áreas também tiveram votações decepcionantes. Campeão brasileiro pelo Vasco em 1989, o ex-volante Zé do Carmo não emplacou sua candidatura em Recife (PE), o lutador de MMA Thiago Tavares também não se elegeu em Florianópolis (SC). Entre os que tiveram candidaturas frustradas em Salvador (BA), Zé Carlos, campeão brasileiro de 1988 pelo Bahia, obteve apenas 1.239 votos.
Entre Dinho, ídolo do Grêmio, Arlindo Maracanã, Rodrigão, do vôlei, e Mão, do futebol de areia, o LANCE! traça um panorama das eleições para o esporte.
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