Galo pede liminar no STJD para diminuir valor dos ingressos

A discussão sem fim entre os clubes pode ganhar os triunais. Atlético-MG se baseia no estatuto do torcedor pela ação

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O clássico Cruzeiro e Atlético-MG está tendo mais destaque fora, do que dentro de campo por uma rivalidade entre os dirigentes dos dois clubes. O Galo acionou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para mudar o preço dos ingressos estabelecidos pelo Cruzeiro.

A torcida atleticana vai pagar R$ 240 e R$ 150 para acompanhar A diretoria alvinegra acha que os valores praticados são abusivos e ferem o estatuto do torcedor. Já a Raposa entende que a ação do alvinegro é uma manobra para conseguir descontos por intermédio da justiça.


A carga de ingressos para os atleticanos é de 5.940 ingressos. O Atlético-MG não aceita que o seu torcedor pague a mais que os cruzeirenses no mesmo setor do estádio. O torcedor celeste pagará entre R$ 30 e R$ 40.

Segundo a defesa do Cruzeiro, no entanto, os lugares destinados à torcida do Atlético formam um grande ‘setor visitante’, delimitado por barreira física. O preço do ingresso para esse espaço é comercializado a R$ 240, mesmo valor cobrado para cruzeirenses no setor roxo.

De acordo com o mapa do Mineirão, produzido pela Minas Arena, o grande ‘setor visitante’ engloba blocos de cadeiras dos setores roxo e laranja. De 21 blocos do setor laranja, cinco serão destinados aos atleticanos.

O Atlético-MG entrou no tribunal baseado noa no parágrafo 1º do artigo 24 do Estatuto do Torcedor. Nele diz que os valores estampados nos ingressos destinados a um mesmo setor do estádio não poderão ser diferentes entre si, nem daqueles divulgados antes da partida pela entidade detentora do mando de jogo.

- O que o Cruzeiro fez fere o regulamento, fere o estatuto do torcedor. Nas próximas horas, acredito que teremos uma decisão sobre o nosso pedido. Uma delas é a discussão quanto às infrações do regulamento, como os valores dos ingressos e o preço diferente para o mesmo setor. Eles estão cobrando valores superiores aos que cobram da sua torcida. Isso não pode”, declarou o vice-presidente do Atlético-MG, Lásaro Cândido da Cunha.

O STJD ainda não se pronunciou sobre o pedido de liminar do Atlético-MG.

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