Pelo que tenho lido na imprensa internacional, o Brasil é o favorito ao título na Copa do Mundo no Qatar. Devo dizer que a imprensa internacional tem motivos para tanto. Os jornais estrangeiros estão cativados pelo que chamam de abundância de talentos que Tite
terá sua disposição, com uma porção de jogadores boa fase, a começar pelo principal de todos, Neymar.
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O mais recente ranking da FIFA mostra que a imprensa internacional está certa em suas análises. O Brasil é o número 1, seguido pela Bélgica, a França, a Argentina, a Inglaterra, a Itália (que
não estará na Copa), a Espanha, Portugal, México, Holanda, Dinamarca e Alemanha. Alguns pontos merecem ser abordados.
A Inglaterra por exemplo, está em péssima fase. Foi derrotada pela Itália na “Nations League” e está eliminada da competição.
A França tampouco vem bem em suas últimas partidas. Há problemas de contusão e o técnico Didier Deschamps não tem à disposição uma nova boa geração de jogadores. Dependerá excessivamente de Benzema e Mbappé.
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As qualidades dos jogadores brasileiros levam a fatos até surpreendentes. Quantos de meus leitores saberão que há nada menos de cem jogadores brasileiros contratados por clubes
ingleses? Não apenas por clubes ingleses, mas clubes que estão na Premier League, a mais forte e mais rica do planeta.
A abundância de talentos à disposição de Tite leva a que de repente não se fale mais em Philippe Coutinho, considerado, na Copa de 2018, imprescindível à Seleção. O Brasil vem de duas vitórias fáceis em seus dois últimos amistosos, de 3 a 0 sobre Ghana e 5
a 1 sobre a Tunísia. Está certo, não são duas potências do futebol mundial. Ghana é o número 60 e a Tunísia o número 30 no ranking da FIFA.
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Mas, pelo que se viu em campo, o Brasil poderia ter ganho por marcadores mais elevados, se tivesse forçado o ritmo. Nunca é bom entrar numa Copa como favorito. O números porém mostram que o Brasil está nesta posição.
O que espero é que o Brasil, daqui a menos de dois meses, confirme o que se tem visto até agora. Mas que é o favorito, é.