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CAMPO NEUTRO: Vini Jr está em boa companhia

José Inácio Werneck comenta o desempenho de Real Madrid e Flamengo antes do Mundial

Vini Jr - Real Madrid x Valencia
Vini Jr marcou um dos gols da vitória do Real Madrid sobre o Valencia (Foto: JAVIER SORIANO / AFP)

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Poucos dias antes de sua campanha no Mundial de Clubes, onde espera-se que venha a enfrentar o Flamengo em uma final, o Real Madrid ontem derrotou o Valencia por 2 a 0 em La Liga mas deixou o técnico Carlo Ancelotti com algumas preocupações.

Éder Militão, que vem sendo o melhor jogador na defesa, está fora da próxima partida, contra
o Mallorca, e, ao que parece, também fora do Mundial de Clubes no Marrocos. Sofreu um
princípio de distensão na virilha neste jogo contra o Valencia e teve que ser substituído. Karim Benzema também saiu machucado, mas seu problema, ao que parece, é mais de “desconforto muscular”.

São porém notícias ruins para um time que já vinha com David Alaba, Luiz Vazquez e Ferland Mendy machucados. Preocupações para o Real são, é claro, boas notícias para o Flamengo, que vem com problemas de adaptação às idéias táticas e métodos de treinamento do técnico português Vítor Pereira.

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Mas cuidado: uma vitória nesta semifinal está longe de ser coisa garantida. Se os tais ajustes não forem feitos rapidamente, é bem possível que o Flamengo nem passe adiante. Seria uma pena, pois um Flamengo bem ajustado aos métodos do novo técnico contra um Real Madrid que, apesar de seus problemas de contusão, vem se recuperando nos gramados depois de uma má fase logo depois da Copa do Mundo, seria uma partida de grande interesse.

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No Real, é cada vez maior a influência de Vinícius, autor de um belo gol, o segundo do time, contra o Valência. Vinícius deixou o também brasileiro Gabriel Paulista para trás sem a menor cerimônia e colocou a bola no canto do goleiro Mamardashvili. Como vingança, pouco depois, o mesmo Gabriel Paulista entrou com deslealdade e violência em Vinícius, sem procurar atingir a bola. Não quebrou a perna do adversário apenas porque Vinícius não a apoiava no chão. Resultado: um cartão vermelho direto para Gabriel Paulista e um mínimo de dois jogos de suspensão.

Curiosamente, um ex-jogador do Valencia, o argentino Mario Kempes, hoje comentarista, disse que a entrada sofrida por Vinícius foi porque ele gosta de “deixar mal” o adversário com seus dribles.
“Deixar mal” aí vai claramente com o sentido de envergonhar o adversário perante a torcida. Ora, driblar é da essência do futebol. Por causa de seus dribles, Garrincha foi eleito “A Alegria do Povo”. E Maradona era “El Pibe de Oro”. Vinícius está em boa companhia.

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