Fabrizio Gallas: ‘COVID abre a chave para Nadal em Wimbledon’
Francesa botou fogo no parquinho com declarações polêmicas
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A estreia de Rafael Nadal em Wimbledon foi mais ou menos. Também pudera. Três anos sem jogar na grama, problemas no pé, tratamento, a superfície não favorece e o espanhol precisa de uma boa base e apoios para seus golpes, o que a grama justamente complica. De qualquer forma ele venceu e terá chances de melhorar para a próxima partida.
O COVID-19 voltou com força no tênis e abriu a chave do espanhol. Tirou do caminho Marin Cilic para eventual oitavas (semi de Roland Garros este ano e vice em Wimbledon em 2017) e Matteo Berrettini na semi (atual vice-campeão e com 20 vitórias nos últimos 21 jogos na grama.
Além disso algumas outras zebras. Sam Querrey perdeu de Ricardas Berankis. O lituano será o próximo adversário do espanhol. Bem acessível para seu estilo. Alexei Popyrin e Denis Kudla caíram deixando uma terceira rodada também bem jogável. Felix Aliassime, um grande sacador e que bateu Rafa em exibição na sexta-feira passada, foi surpreendido. Seria potencial rival de quartas. Seu algoz, Maxime Cressy, é bem indigesto para o piso com jogo de saque e voleio, mas não dá aquela segurança que pode bater o espanhol numa fase como essa neste torneio.
Ainda há jogadores muito bons como potenciais rivais para a semi. Tsitsipas, Shapovalov, Kyrgios ou Bautista Agut. Resta saber se vão chegar lá. Não confio no australiano e tampouco em Shapovalov, por exemplo.
Resta saber também se o próprio Rafa vai ter o ritmo e físico suficiente para suportar. E se o COVID vai deixar. Ele treinou com Berrettini na quarta-feira passada. Interagiram .
Só que o protocolo de Wimbledon poderia lhe ajudar. Não é obrigatório o teste. Só testa quem quer e caso se sinta mal. Ou seja, ele poderia estar até contaminado, mas assintomático que continuaria no torneio.
Caso semelhante para Djokovic que treinou com Cilic no último dia 23 e o croata testou positivo.
Bomba mesmo foi a revelação de Alize Cornet dizendo que havia muitos casos em Roland Garros, jogadores com máscaras para evitar contágio, mas os atletas de reuniram e decidiram não se testar para seguirem no torneio uma vez que estavam vacinados e os sintomas de alguns eram dores de garganta e algo de tosse.
Eticamente não é algo legal para com o outro. Para com staff, imprensa, torcida, etc onde muitos não tem essa saúde mais favorável que os atletas possuem.
A francesa colocou um fogo no parquinho por aí.
Vamos aguardar os próximos capítulos e ficarmos bem atentos.
Curtinhas:
Uma pena a derrota de Serena. Acima do peso, mas com muito brio, luta e emoção. Será que foi sua última aparição no torneio ? Veremos. Ela já disse que está com vontade de disputar o US Open. Isso é um bom sinal.
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