Fabrizio Gallas: ‘Fenômeno Alcaraz muda de patamar’
Coluna aborda o espanhol que derrotou Nadal e Djokovic na sequência em Madri
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A altitude de Madri, que muda as condições de jogo para o comum, não atenua o que Carlos Alcaraz vem fazendo essa semana .
O tênis do jovem que recém completou 19 anos mudou de patamar de um grande nome da NextGen para o presente do tênis. Um novo nome para os grandes do esporte.
Derrotar Rafael Nadal em um dia após torcer o tornozelo e levar um 6/1 no segundo set e no dia seguinte bater Novak Djokovic, o número 1 do mundo, em um jogo do jeito que foi credenciam esse menino a entrar para o Hall dos melhores da história do esporte.
Djokovic hoje jogou seu melhor tênis, mas Alcaraz foi melhor , segurou a cabeça, foi corajoso, firme. Ele tem um tênis bem parecido em estilo com o sérvio, antecipando, pegando firme dos dois lados, com maturidade tática e o físico voando de um menino. Deixou o sérvio irritado com seus drop-shots, um deles salvando um break-point crucial ao fim do segundo set.
O caminho ainda é longo. Alcaraz precisa ser testado nos torneios mais densos, os Grand Slams, mas o que ele vem fazendo essa temporada e seu crescimento geométrico é assustador e levam a crer que vai ganhar não só um ou dois, mas vários Majors. Seu estilo de jogo não é apenas para o saibro, na real é até melhor para o piso duro. Ele é completo.
Curtinhas:
Alcaraz vai precisar lidar com a pressão a partir de agora. Até o momento vem fazendo isso muito bem após vencer Miami e Barcelona. Mas os holofotes ficam cada vez maiores quando chegar em Roland Garros, por exemplo.
Apesar da derrota, Novak Djokovic pode sair satisfeito de Madri. Voltou a jogar bem. Em alto nível. E pode sim sonhar com Paris.
Sobre Nadal é preciso esperar Roma para saber. Madri nunca foi seu principal evento no piso lento.
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