Diário de viagem: o centro de mídia vira, em dia de jogos, arquibancada
Assisti aos três jogos do dia no local reservado para a imprensa trabalhar no Estádio do Spartak. E, mesmo quando não é o jogo do seu país, você acaba torcendo para alguém
Olá, pessoal! A Copa da Rússia começou animada. Depois da lavada da Rússia na estreia, três jogos hoje garantiram a diversão de muitos (sofrimento de alguns). Mas se você pensa que os jornalistas, que têm muito trabalho por aqui, não encontram tempo para ver as partidas e, acreditem, torcerem para alguma seleção, mesmo que não seja a sua, se enganou.
Guardadas as devidas proporções, o centro de mídias de cada estádio que abriga jornalistas do mundo inteiro viram grandes arquibancadas. Evidente que ninguém atrasa trabalho ou fica gritando que nem um louco. Mas basta uma jogada quase terminar em gol ou mesmo a bola explodir na trave, como na falta cobrada por Cavani, que um gripo de "OH!" ecoa pelo local.
Quando sai um gol, sempre tem muitas palmas. Mas alguns se exaltam mais. O grande jogo (jogaço, né!) do dia foi Portugal e Espanha. Atrás de mim estavam os jornalistas italianos que, sem sua seleção no Mundial, adotaram a Fúria no clássico. Vibraram muito com os três gols espanhóis.
Eu, que também tenho cidadania portuguesa, obviamente estava torcendo por Cristiano Ronaldo. E ele foi demais, não?! A cada gol vibrava, mas sem fazer o mesmo estardalhaço de quando é um gol da nossa Seleção. Terei esse privilégio ao vivo no jogo contra a Costa Rica na próxima rodada.
Enquanto esse dia não chega, terei que me "contentar" em fazer o jogo da Argentina neste sábado. Será a segunda vez que vejo um jogo de Messi "in loco". O primeiro foi na Copa América, em 2015, quando nossos hermanos deram um chocolate no Paraguai: 6 a 1. Será que o jogador do Barcelona repete a dose no Estádio do Spartak? Volto para contar depois. Até lá!
*Por Bernardo Cruz, com exclusividade para o Vivo Futebol