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CEO DO Atlético-MG lamenta hino durante premiação do Flamengo: ‘Não acontecerá mais’

Bruno Muzzi reconhece possível interdição da Arena MRV e critica postura do Galo

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imagem cameraBruno Muzzi lamenta os episódios de violência na Arena MRV e reconhece erros do Atlético (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)
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Lance!
Belo Horizonte (MG)
Dia 12/11/2024
13:26
Atualizado em 12/11/2024
13:53

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CEO do Atlético-MG e responsável pelas operações na Arena MRV, Bruno Muzzi lamentou os episódios de violência no estádio na final da Copa do Brasil e criticou o uso do hino do Galo durante toda a premiação do Flamengo.

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No fim da partida, enquanto a CBF organizava a cerimônia de premiação, o hino alvinegro tocava em todo o estádio, em um volume alto nas caixas de som.

Para Muzzi, a atitude não foi correta e gerou debate dentro do clube.

- Em relação ao hino, é um debate caloroso que está aqui dentro e que não pode se repetir. A gente conversou bastante ontem. Nós somos profissionais, não somos torcedores, este tipo de atuação não pode acontecer aqui dentro e não acontecerá mais - declarou o dirigente, em entrevista ao "ge".

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O Flamengo divulgou uma nota, nas redes sociais, criticando a postura do time mineiro e definindo como "cenário de guerra" os episódios de violência. O rubro-negro também lamentou a utilização do hino do Galo durante toda a premiação.

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Raphael Claus observa confusão na Arena MRV na final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo
Raphael Claus observa confusão na Arena MRV na final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo (Foto: Gilson Lobo/AGIF)

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- Durante toda a comemoração e a cerimônia de premiação, os responsáveis pela Arena MRV, de forma deliberada e antidesportiva ligaram, no último volume, o sistema de som do estádio para tocar repetidamente, por quase uma hora, o hino do Clube Atlético Mineiro, em uma atitude desrespeitosa e contrária ao Fair Play - relatou o Flamengo.

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Arremesso de bombas

Durante o jogo, a torcida do Atlético arremessou diversas bombas e artefatos no gramado. Uma dessas bombas atingiu o fotógrafo Nuremberg José Maria, que trabalhava à beira do campo.

O profissional precisou ser encaminhado ao hospital, fraturou três dedos do pé e rompeu o tendão, sendo necessário procedimento cirúrgico.

Bruno Muzzi solidarizou-se com o Nuremberg e afirmou que o Galo vem prestando toda a assistência necessária ao fotógrafo.

- É extremamente lamentável. O Atlético desde ontem vem fazendo contato, se disponibilizou com os custos, hoje o presidente Sérgio está indo fazer uma visita de solidariedade junto com os médicos do clube especializados no que aconteceu. Vamos prestar toda assistência possível, e é vergonhoso o que aconteceu aqui dentro - declarou o CEO.

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O fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos, foi atingido por uma bomba na Arena MRV e precisou passar por cirurgia (Foto: Dhavid Normando/Folhapress)
O fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos, foi atingido por uma bomba na Arena MRV e precisou passar por cirurgia (Foto: Dhavid Normando/Folhapress)

Denúncia do STJD e pedido de interdição

Nesta segunda-feira (11), a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou o time mineiro pelas cenas de violência e solicitou que a Arena MRV seja interditada até o julgamento, que ainda não tem data marcada.

Bruno Muzzi reconheceu a possível punição e afirmou que o estádio trabalhou com o maior número de seguranças desde a sua abertura.

- Com certeza, é uma punição que a gente entende que virá. Nós temos que nos defender, mostrando o que a gente fez também, com identificação, o maior efetivo de segurança privada na história da arena. Em jogos normais, temos 400 seguranças privados. Domingo, tivemos 710 seguranças. Só dentro do campo foram 140, todo gramado gradeado (...) Então, a punição que virá, nós iremos nos defender, e acataremos o que vier.

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