Em duelo de craques apagados e cansados, Calleri precisa de um toque para superar Gabigol

A história da vitória do São Paulo sobre o Flamengo, na partida de ida da final da Copa do Brasil, passou pelos pés de Gabigol e Calleri, referências de seus respectivos times que chegaram para o confronto em baixa. Enquanto o camisa 10 do Rubro-Negro foi mal utilizado, o camisa 10 são-paulino precisou de pouco para ser decisivo.

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Ambos não conseguiram mostrar suas melhores qualidades, e tanto o calor quanto o acúmulo de jogos na temporada tiveram influência direta no rendimento dos centroavantes. Gabigol foi substituído no segundo tempo com dores na panturrilha, enquanto Calleri se arrastou em campo nos minutos finais e diversas vezes se alongava em campo.

O técnico Sampaoli apostou no “trio de milhões” para formar o ataque do Rubro-Negro, com Bruno Henrique, Pedro e Gabigol. Assim, o camisa 10 foi deslocado para atuar na ponta direita, exercendo uma função que não está acostumado. Sampaoli tirou Gabigol da área, minando a criação e poder de fogo, e apostou no drible e velocidade, características que não são o forte do centroavante.

A prova de que a estratégia de Sampaoli falhou no primeiro tempo é o número de finalizações do Flamengo no primeiro tempo: zero.

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Já Dorival Jr fez o “arroz com feijão” com seu craque, dando ainda mais liberdade para Calleri ao optar por iniciar com Luciano no banco de reservas. Na metade do primeiro tempo, o camisa 9 teve sua primeira chance, mas não pegou firme na bola e Matheus Cunha fez a defesa.

O são-paulino mais pessimista já lembrava dos gols perdidos pelo artilheiro contra a LDU e esperava o pior. Mas Calleri estava com a cabeça no lugar e não desperdiçou a segunda oportunidade, aproveitando cruzando na medida de Nestor e decidindo o jogo para o Tricolor, mesmo fazendo uma partida sem brilho.