OPINIÃO: Rei da América, Julián Álvarez muda a Argentina, que reconquista favoritismo ao título
Atacante do Manchester City foi essencial na vitória da Argentina sobre a Polônia
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Em três partidas, o técnico Lionel Scaloni mexeu e muito na Argentina, mas parece ter encontrado a cara da equipe que pode conquistar o tão sonhado tri da Copa do Mundo. Dessas mudanças, a entrada de Julián Álvarez no lugar de Lautaro Martínez foi essencial para construir um time mais agudo e o camisa nove acabou com a seca dos atacantes no Qatar.
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Além do gol marcado em sua primeira partida de Copa do Mundo como titular, o Aranha infernizou a defesa da Polônia, que não havia levado gol nos dois primeiros confrontos contra México e Arábia Saudita. Balançar as redes uma única fez foi pouco e ficou barato para o goleiro Szczęsny, que tem méritos por conta das grandes defesas na partida.
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Depois do que foi visto nesta quarta-feira, Lautaro Martínez perdeu a vaga, principalmente após dois jogos ruins. Na primeira, o camisa 22 não conseguia se colocar em situação de gol, pois era constantemente flagrado em impedimento. Já no segundo jogo, o Toro mostrou uma total falta de sintonia com a equipe e não deixa saudades no torcedor, embora seja o maior goleador do ciclo de Lionel Scaloni.
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E se a Argentina ganhou, e muito, com a entrada de Julián Álvarez na equipe titular, os rivais que perdem. Confesso que ficaria surpreso se o Rei da América em 2021 não marcasse mais gols nesta Copa do Mundo. Ainda mais contra adversários que estão em um nível bem abaixo da Albiceleste, como a Austrália, nas oitavas de final, e Holanda ou Estados Unidos, nas quartas de final.
A vitória convincente da Argentina sobre a Polônia em um dia pouco inspirado de Lionel Messi, que perdeu até pênalti, reafirma o favoritismo ao título por conta de um elenco subestimado, mas recheado de (jovens) talentos. Sabendo que não precisará depender única e exclusivamente de seu grande protagonista, a Scaloneta reconquista a confiança e o ex-jogador do River Plate tem tudo para assombrar a Austrália.
Julián Álvarez, assim como outras joias que surgem no país vizinho, é presente e futuro. Abusado, no bom sentido, o centroavante tem tudo para melhorar seus números diante de uma Austrália sem muitos recursos. Caso marque mais um gol, o Aranha iguala os números de Kun Aguero em Copas do Mundo. E em quatro partidas restantes, o jovem pode buscar as marcas de Tévez, Crespo e Higuaín.
Se não não bastasse ter que marcar com muita atenção Lionel Messi dentro de campo, Scaloni descobre uma arma poderosa, com muitos recursos e que não parece sentir a pressão. Ainda daria tempo para Julián Álvarez ser artilheiro do Mundial? Depois da bola que vimos contra a Polônia, não podemos duvidar. Até porque Austrália e Holanda não são rivais do mesmo nível. E o Brasil... deixamos para falar em uma outra data.
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