‘É como uma família’, diz Niang sobre relacionamento da seleção senegalesa
Para o jogador, união da equipe na concentração é essencial para que a seleção senegalesa mantenha sua força diante dos rivais
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Enquanto algumas equipes pagam um alto preço pelo nervosismo que transparece em campo, o atacante N'Baye Niang garante que a seleção senegalesa dribla a tensão com muita música, brincadeira e dança na concentração. Este já era o ambiente criado pela delegação de Senegal antes da vitória na estreia, por 2 a 1 sobre a Polônia. Porém, os três pontos conquistados ampliaram o bom clima e a confiança da equipe, que tem um importante desafio contra o Japão neste domingo.
Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, o atacante do Torino (ITA) enalteceu o entrosamento da equipe dentro e fora de campo e avaliou que esse é o aspecto que ajuda o time a manter-se unido e forte diante dos adversários.
- Eu sei que existem equipes, onde alguns dos jogadores são muito diferentes uns dos outros, pessoas que nem sempre se integram. Mas nós temos muita sorte de ter um grupo onde todos, inclusive a comissão, dão gargalhadas. A atmosfera é ótima, é saudável, não há ciúmes, nada. É como uma família, e isso nos faz fortes - disse Niang.
Apesar de a seleção senegalesa não ter mostrado muito do que sabe em relação a dança no confronto com a Polônia, os torcedores logo devem ser agraciados com boas apresentações na beira do campo, já que, segundo o próprio Niang, a música e as coreografias fazem parte do dia-a-dia do time, que conta com bons dançarinos.
- Há muitos bons dançarinos. Eu diria que Salif (Sane) é bom, mas tem caras que não estavam lá (em campo), que são muito bons também, como o Cheikhou (Houyate). Nós temos um bom grupo de caras que sabem dançar - disse.
Dois dias após a estreia, o gol do atacante que garantiu a vitória por 2 a 1 sobre a seleção polonesa voltou a ser assunto e, sem se cansar, Niang novamente explicou o lance, em que entra em campo, já autorizado pelo árbitro, e aproveita um recuo mal feito do time polonês para carimbar o segundo gol da vitória de Senegal.
- Senti que meu gol tem sido um assunto espinhoso. Eu fui buscar tratamento fora de campo porque fui atingido. E quando pedi para retornar, o árbitro deu o sinal e mandou que eu voltasse. Assim que voltei a campo, vi que havia uma coisa a ser feita, e aproveitei a oportunidade para marcar nosso segundo gol, o que foi ótimo para nós.
Agora, a seleção senegalesa mantém o foco no compromisso com o Japão, que também estreou com vitória, sobre a Colômbia. Em Ecaterimburgo, as equipes se enfrentam às 12h de domingo, pela segunda rodada do Grupo H.
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