Uma primeira fase de Copa do Mundo com êxitos e satisfação. Assim a coletiva de Colin Smith, diretor de competições e eventos da Fifa, e Alexey Sorokin, CEO do Comitê Organizador, ocorrida nesta sexta-feira, no Estádio Lujniki, foi iniciada. Contudo, dois fatos que chamaram a atenção durante este período foram abordados durante o bate-papo com os jornalistas: o assédio de torcedores brasileiros com mulheres russas e as brigas nos jogos entre Argentina x Croácia e Sérvia x Brasil.
O dirigente russo minimizou os efeitos práticos que ambos tiveram durante as últimas duas semanas de jogos. No caso envolvendo o assédio, Sokorin preferiu deixar a apuração a cargos das autoridades competentes.
- Não tenho maiores informações a respeito deste episódio. É claro que contamos com a colaboração dos fãs para que sejam respeitosos. Mas não vi se esse caso específico causou um problema maior para o evento. Tenho certeza que as autoridades competentes vão averiguar e decidir se haverá qualquer tipo de punição criminal ou administrativa, como a perda do FAN ID - declarou.
Já em relação a brigas em dois jogos da fase de grupos (argentinos espancaram um croata em Nihzny Novgorod, e brasileiros e sérvios trocaram socos em Moscou), Sokorin também fez questão de dizer que não reflete ao sucesso encontrado nos demais confrontos, fan zones entre outros.
- Evidente que temos uma preocupação grande com segurança. Não tenho os dados, mas sei que os envolvidos nestes dois casos isolados foram identificados. Caberá também aos responsáveis pela pasta a análise e aplicação de possíveis penas. Mas no geral o retorno neste tipo de situação foi amplamente positivo - declarou.
Vale lembrar que a Fifa puniu a AFA pela confusão causada pelos torcedores da Argentina. No episódio, ficou definido uma multa de 105 mil francos suíços (R$ 408 mil) para a entidade máxima do futebol argentino. Na briga entre brasileiros e sérvios no Spartak Stadium, ainda não houve divulgação de qualquer tipo de sentença.