Eficiente, Suécia é quem menos tem a bola dentre classificados às quartas
Longe de apresentar um futebol vistoso, seleção sueca tem sido letal nas poucas chances criadas ao longo da Copa do Mundo. Adversária na próxima fase será a Inglaterra
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Posse de bola ganha jogo? A questão é uma das que mais acaloram debates em bares e mesas redondas afora. O fato é que, nesta Copa do Mundo, a Suécia é prova viva de que ter maior posse não reflete em rede estufada. Até aqui, a seleção nórdica possui apenas 37,8% de posse de bola no Mundial.
O número faz com que os suecos sejam os últimos dentre os classificados às quartas de final, neste quesito. Quem lidera também traz uma reflexão. Eliminada nas oitavas de forma surpreendente para a Rússia, a Espanha está no topo, com 71,3% de média. No entanto, diferente da Suécia, a Fúria pecou em produtividade e teve um controlo inócuo, sem criar chances efetivas.
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Até aqui, a Suécia marcou seis gols e levou apenas dois
Diante da Suíça, mesmo líder do Grupo F, a Suécia entrou com o favoritismo do outro lado - tanto que o capitão Granqvist, estrategicamente ou não, disse que os suíços, na sexta posição do ranking da Fifa, estavam um passo à frente. Optou por compactar as linhas, fechar os espaços e contar com a qualidade ofensiva de Frosberg, principalmente. Deu resultado. E justamente com gol do camisa 10.
O futebol sueco tem sido competitivo e letal. Até aqui, segundo a Footstats, trocou apenas 1000 passes na competição - 250 por jogo, o que configura a terceira menor média entre as 32. Além disso, finalizou uma vez a cada 22,7 passes, um número que reflete a segunda menor marca dentre todos times.
Suécia classificada para as quartas com uma equipe muito objetiva
— Footstats (@Footstats) 3 de julho de 2018
Trocou apenas 1000 passes na Copa do Mundo até então; 250,0 por jogo (3ª menor média entre as 32)
Finalizou uma vez a cada 22,7 passes trocados; 2ª menor marca entre as 32 (Islândia conseguiu 1 a cada 22,2) pic.twitter.com/I2Q1YIu3l1
O treinador, Janne Andersson, está satisfeito com a sua seleção, sobretudo pelo fato de ter levado apenas dois gols neste Mundial (ambos contra a Alemanha), mas admite que há espaço para evoluir e seguir sonhando alto.
- Nós trabalhamos em conjunto e é muito empolgante que esse grupo passe por tudo isso junto. A gente pensa em tudo milimetricamente. Foi tudo muito bom. Ainda não estou satisfeito. Vamos lutar pela final também - disse Janne.
PRÓXIMO DESAFIO
Para a marcante história dos suecos ter mais capítulos felizes, e a provar a independência de Ibrahimovic, terá que passar pela Inglaterra nas quartas. O duelo será realizado às 11h (de Brasília) deste sábado, em Samara.
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