Espanha vai buscar, contra o Marrocos, melhorar no ataque para fazer história
Time comandado por Luis Enrique tenta fazer setor ofensivo voltar a se sobrepor ao rendimento defensivo. Assim, chegar às quartas da Copa será mais provável
Quando goleou a Costa Rica, a Espanha parecia que estava dando um recado à Copa do Mundo: a La Roja foi ao Qatar para brigar pelo título. Só que aí ocorreram um empate com a Alemanha e a derrota para o Japão. Contra o Marrocos, nesta terça-feira, o ataque ibérico precisa evoluir.
E evoluir em diferentes aspectos: o primeiro é aumentar a contundência. Ou seja, melhorar o aproveitamento da posse de bola habitualmente dominante. A imprensa espanhola tem criticado, até com menções à análise de inteligência artificial, a pouca criação de chances do time de Luis Enrique recentemente.
Pode até ser coincidência, mas a Espanha só fez um gol em cada um dos dois últimos jogos, o que mostrou ser insuficiente visto que a defesa não sustenta as poucas investidas dos adversários. E se conseguir marcar mais de um gol, terá, ao menos, igualado o melhor ataque da história da La Roja em copas: 11 gols em 1986.
Individualmente, Morata tem se destacado. Um gol por jogo, que lhe tornaram o quinto maior artilheiro da história da seleção. Mantida a média e, coletivamente, o time evoluindo, é possível que ele se aproxime do quarto colocado ainda neste Mundial.
- É muito bonito quando você se vê na lista de maiores artilheiros da seleção. Agradeço a todos os outros que sempre se preocuparam comigo e me mandaram mensagens de apoio - afirmou Morata ao site da Real Federação Espanhola de Futebol.
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E se o ataque compensar a defesa, a Espanha voltará às quartas de final após dois mundiais sendo eliminada precocemente. Em 2014, no Brasil, caiu vexatoriamente na primeira fase. Quatro anos depois, foi eliminada nas oitavas de final pela anfitriã Rússia. A última vez que chegou às quartas foi em 2010. E terminou campeã.