Russos tentaram barrar chimarrão da Seleção, mas queimaram a língua
Houve transtorno para entrar com uma garrafa do mate 'sagrado' para a comissão técnica no hotel onde o grupo está concentrado em Sochi. Mas o veto rendeu cena engraçada
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A Seleção Brasileira tem tido alguns problemas de logística no hotel onde está concentrada em Sochi, cidade do litoral da Rússia. Houve transtornos para um dos familiares dos jogadores entrar com uma leva de chimarrão, a bebida sagrada de vários membros da comissão técnica predominante gaúcha e de alguns atletas, os de origem sulista.
A revista no Swissotel Resort Sochi Kamelia, onde o Brasil está, é rigorosíssima e o sistema de segurança encanou com a quantidade do líquido levado em uma garrafa térmica. A bebida não pode faltar para jogadores, como os gaúchos Alisson e Taison, e membros da comissão, principalmente o preparador de goleiros Taffarel. Desde a apresentação na Granja Comary, o ex-goleiro não desgruda da cuia do mate, fazendo registros de sua relação próxima com a erva nas redes sociais. Em Sochi, porém, a bebida sofreu riscos e até um segurança da Seleção foi escalado para resolver a questão. Depois de uma negociação, deu certo e rendeu uma história engraçada que está sendo contada na concentração.
Para tentar resolver o problema, o segurança da CBF sugeriu ao segurança russo que provasse a água do mate para ver que não era nada demais. O russo levou o líquido fervente à boca e acabou queimando a língua. A cena arrancou risadas de todos e marcou o final feliz do episódio.
O chimarrão também é do gosto do técnico Tite e do auxiliar Cléber Xavier, ambos gaúchos. Entre os jogadores, quatro nasceram no Rio Grande do Sul e também desfrutam do mate: os goleiros Alisson e Cássio, e os atacantes Douglas Costa e Taison, esse um dos que não abrem mão da iguaria.
A Seleção Brasileira já havia tido problemas com entrega de equipamentos de academia para os jogadores, além de outros pormenores. Nem tudo são flores na tranquila e quente cidade de Sochi. O sistema de segurança é rígido também para os jornalistas.
Na entrada dos treinos da Seleção, uma grande revista. Os jornalistas precisam mostrar os celulares ligados e há pedidos para desbloqueio da tela. O mesmo procedimento é repetido com laptops. Você precisa tirar da bola e ligá-lo na frente do segurança russo para ele se certificar de que é apenas um aparelho de trabalho e não para acionar uma bomba, por exemplo. O mesmo procedimento, com ainda mais rigidez, é repetido nos estádios.
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