Escrito por Lance!
A seleção da França não teve a "preparação dos sonhos" para a Copa do Mundo do Qatar. Além do curto período de treinos (nove dias), os Bleus sofreram com lesões e desfalques de última hora, mas seguem confiantes na defesa do título, que começa nesta terça, às 16h, contra a Austrália. O ambiente, o retorno ao sistema vencedor e as jovens estrelas são as apostas do time que deseja seguir no topo do mundo.
MBAPPÉ NO COMANDO DA NOVA GERAÇÃO
Kanté, Pogba, Karim Benzema... Alguns dos principais nomes dos Bleus estão fora do Mundial por lesão. Assim, cabe a Kylian Mbappé a responsabilidade de comandar a seleção francesa dentro de campo. Astro e dos atletas mais decisivos das últimas temporadas, o camisa 10 chega para a sua segunda Copa do Mundo no centro das atenções após ser decisivo no título de 2018, na Rússia, quando tinha 19 anos.
A imprensa francesa está empolgada com Mbappé - refletindo o status do craque no país. O tradicional "L'Equipe" publicou reportagem, na véspera da estreia da seleção, colocando o atacante "nos passos de Pelé", comparando os números dos dois em Copas até os 24 anos - confira aqui e compare os inícios do francês e do Rei.
- Ele (Mbappé) simplesmente confirmou todas expectativas sobre ele nos últimos anos. É difícil impor limites a um jogador como Kylian, seu potencial é incrível. Sinto que ele está focado, mas também relaxado. Vai estar em alto nível para performar e ajudar o time a alcançar os resultados - afirmou Hugo Lloris, goleiro da França.
MESCLA E BOM AMBIENTE NOS BLEUS
É justamente com Lloris, de 35 anos e em sua quarta Copa do Mundo - a terceira como capitão - que Mbappé divide a liderança da seleção. A mescla de nomes experientes e campeões em 2018, como Varane, 29, e Griezmann, 31, e os promissores Tchoauméni, 22, e Camavinga, 20, que dão à França mais confiança para a defesa do título no Qatar.
Outrora com o ambiente perturbado, a seleção da França tem o vestiário pacificado e em sintonia há algumas temporadas. As lideranças de Didier Deschamps, Lloris e Varane foram importantes para isso, e o goleiro falou sobre a mescla entre jovens e experientes.
- Há jogadores mais experientes e outros jovens. Podemos usar essa experiência para guiar os jovens, mas eles têm talento e a confiança do técnico. Não estão aqui por acaso. Desde o começo da preparação, há uma energia positiva com o time - afirmou o capitão.
MISTÉRIO SÓ SOBRE OS NOMES
Após o título de 2018, Deschamps testou a seleção da França com uma linha de três defensores, mas ao divulgar a lista para o Mundial, logo confirmou que voltará a atuar com uma defesa com quatro homens no Mundial.. Uma decisão tomada após "longa reflexão', disse o técnico, que busca do equilíbrio da equipe - saiba mais aqui.
Se o sistema está definido, os 11 iniciais ainda não são conhecidos. Deschamps não os confirmou, mas uma provável formação tem Lloris; Pavard, Varane (Konaté), Upamecano e Lucas Hernández; Tchouaméni, Rabiot e Griezmann; Dembélé (Coman), Mbappé e Giroud.