Aposta de Deschamps há uma década, Varane lidera geração da França atrás da segunda final de Copa do Mundo
Aos 29 anos, zagueiro é uma liderança silenciosa da talentosa equipe que busca o bi
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"Varane é o futuro da seleção. Veremos se amanhã, dentro de seis meses ou um ano", disse Didier Deschamps, em março de 2012, ao anunciar sua primeira lista de convocados na França. Uma década depois, a previsão do técnico se mostrou precisa, e o zagueiro, aos 29 anos, é um dos líderes dos Bleus e será titular contra o Marrocos, na semifinal da sua terceira Copa do Mundo. O confronto será no Estádio Al Bayt, às 16h, com transmissão em tempo real do LANCE!.
- Temos uma relação em evolução. Nós nos conhecemos cada vez melhor, e as expectativas são as mesmas em termos de exigência. O treinador está sempre atento aos menores detalhes. Ele me conhece, conhece a minha personalidade e sabe o que esperar de mim. Sei perfeitamente o que posso trazer para o grupo e estamos sempre conversando sobre o que podemos melhorar. É uma chance de nós, jogadores, termos muita estabilidade com ele no comando da seleção por tantos anos - afirmou Raphael Varane, antes da semifinal contra Marrocos, sobre Didier Deschamps.
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A lista de 2012 não foi apenas a primeira de Deschamps, que substituiu Laurent Blanc no comando da França, mas também a do jovem Raphael Varane, que, até então com 19 anos, defendia a seleção Sub-20. A estreia veio em 2013 e, rapidamente, o zagueiro conquistou a titularidade, atuando nos cinco jogos do Mundial no Brasil, quando os Bleus caíram nas quartas de final para a Alemanha.
Foram 91 atuações de Varane pela França na última década, que colocam o defensor entre os 15 que mais defenderam a seleção. No atual elenco, apenas o recordista Hugo Lloris (143), Olivier Giroud (118), Antoine Griezmann (118) e Karim Benzema (97) superam os números do camisa 4.
Varane, Griezmann, Giroud e Lloris são os pilares do time-base de Didier Deschamps e atuam juntos desde o Mundial de 2014, foram campeões em 2018, na Rússia, e buscam a inédita vaga na segunda final consecutiva. Apenas as seleções da Itália, em 1934 e 1938, e do Brasil, em 1958 e 1962, conquistaram duas Copas do Mundo seguidas, feito ao alcance da atual geração francesa.
- Nós nos conhecemos muito bem, sabemos como trabalhar juntos. Agora temos muita experiência, então tentamos passar isso ao grupo. Tentamos guiar o time em termos de mentalidade, de transmitir as instruções do técnico. É o nosso papel. É o que o treinador espera de nós - disse Varane sobre o papel dele e dos remanescentes da Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
Com este quarteto entre os titulares, a França encara o Marrocos, grande surpresa do Mundial do Qatar, por uma vaga na final. A bola rola às 16h, no Estádio Al Bayt, com transmissão do LANCE!.
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