Didier Deschamps, técnico da França, inicia Copa do Mundo com a sombra de Zidane
No comando dos Bleus desde 2012, Didier Deschamps é o técnico mais longevo da história da seleção francesa, mas, após o título de 2018, vive com a sombra de Zinédine Zidane
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Técnico mais longevo da história da seleção francesa e campeão do mundo em 2018, Didier Deschamps inicia a Copa do Mundo com a possibilidade de despedir-se do cargo após o torneio no Qatar. Além do término de seu contrato com a federação, o treinador convive com a sombra de Zinédine Zidane - nome cotado para assumir os Bleus.
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No cargo desde 2012, Didier Deschamps foi um dos responsáveis pela pacificação do vestiário francês. Em 1998, foi campeão mundial como jogador, em casa. Foi com esse currículo e respeito dos atletas que comandou a talentosa geração de Lloris, Pogba e Mbappé ao Bi.
Com o desempenho do time questionado nos últimos anos, Qatar parece o inevitável fim de ciclo, tanto quanto Zinédine Zidane parece ser o substituto do ex-companheiro de seleção e time no comando.
Na imprensa europeia, o nome de Zidane é ligado à seleção da França há anos. O próprio já declarou o sonho de voltar aos Bleus: "Não terminei com a seleção", disse francês, ao L'Equipe, em junho.
Noel Le Graet, presidente da federação francesa, também já citou o nome de Zidane como sucessor de Deschamps, após a Euro de 2021, afirmando que a troca ainda deveria ficar um pouco mais para frente.
As histórias de Didier Deschamps não estão ligadas apenas pelo título mundial de 1998, em casa. Ambos foram companheiros na Juventus, da Itália, e, ao todo, disputaram mais de 150 jogos juntos.
Assim, Zidane sempre mostrou muito respeito ao trabalho de Didier Deschamps ao ser questionado sobre seu futuro. Desde o fim da sua passagem pelo Real Madrid, em 2019, tem seu nome ventilado como sucessor. Neste intervalo, recebeu e recusou ofertas de vários clubes.
DESCHAMPS JÁ FEZ HISTÓRIA NO COMANDO DA FRANÇA
Didier Deschamps estreou no comando da França em julho de 2012. São 132 jogos no cargo, desde então, com 84 vitórias, 26 empates e 22 derrotas. Com o técnico, os Bleus reconquistaram o mundo, na Rússia em 2018, e foram campeões da Liga da Nações, em 2020/21.
Já na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, a França caiu nas quartas de final, para a Alemanha. Na Eurocopa de 2016, em casa, a seleção perdeu a final para Portugal. Em 2020, caiu nas oitavas, para a Suíça.
Em sua provável despedida, Deschamps tem uma das gerações mais talentosas em mãos, mas sofre com as lesões que atingiram o grupo antes do Mundial. Decisivos em 2018, Pogba e Kanté não estão à disposição, assim como Kimpembe e Nkunku, dois dos que mais evoluíram neste ciclo. Por outro lado, Benzema está de volta e forma um temido setor ofensivo ao lado de Kylian Mbappé e Griezmann.
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