A Fifa realizou, nesta quarta-feira, em Moscou, a edição de número 68 de seu Congresso. O principal ponto, além da aprovação de contas, solicitações em pauta e, sobretudo, a definição sobre a sede da Copa do Mundo de 2026, vencida por México, Canadá e Estados Unidos, foi a declaração final do presidente Gianni Infantino de que concorrerá a reeleição.
- Se me perguntarem sobre o tema direi sim, sou candidato a reeleição ao cargo de presidente da Fifa nas próximas eleições - declarou no discurso de encerramento do encontro.
Após o Congresso, já em uma coletiva de imprensa, o presidente justificou os motivos que levaram ele a tomar essa decisão de tentar se manter no cargo.
- Eu acredito no que posso fazer ainda pela Fifa e futebol. Tenho uma equipe de trabalho, que está comigo nos dois últimos, em que recebo muito apoio. A Fifa adotou uma postura firme para diversos assuntos. E a prova de que estamos no caminho certo e olhar nos olhos de crianças, como a de países pobres, e ver a alegria delas ao receberem uma bola de futebol - disse.
Infantino assumiu o posto de dirigente máximo da Fifa em fevereiro de 2016, após o escândalo de corrupção que caiu como uma bomba na entidade em 2015 e que resultou, entre prisões e expulsões, na queda do antigo mandatário, Joseph Blatter.
A eleição para o novo presidente da Fifa já tem data para acontecer: dia 5 de junho, em Paris (FRA), onde será realizada a próxima edição do Congresso da entidade.