Infantino elogia, mas dá risada e fica constrangido ao falar de Neymar
Participação de atacante brasileiro na Copa do Mundo na Rússia foi assunto durante entrevista do presidente da Fifa nesta sexta em Moscou. Ele caiu na gargalhada
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A participação de Neymar na Copa do Mundo na Rússia foi assunto na entrevista de Gianni Infantino, presidente da Fifa, nesta sexta-feira em Moscou. O dirigente da entidade máxima do futebol foi perguntado sobre a atuação do craque brasileiro, que saiu muito criticado do Mundial, e não escondeu o constrangimento. Infantino começou elogiando, evitou comentários sobre as possíveis simulações, objeto de maior crítica, mas caiu na gargalhada em determinado momento.
- É um grande jogador. É um talento e quem me conhece sabe que quando estou diante de jogadores tão talentosos, que fazem o mundo sonhar, não posso dizer nada negativo sobre eles. Neymar é um desses - afirmou Infantino, para depois ficar constrangido ao tentar falar sobre as simulações.
- (após risos) Bom... Tenho de certeza que Neymar vai nos mostrar muito mais das suas reais habilidades no futuro - completou.
A imprensa internacional repercutiu de forma muito negativa a participação de Neymar na Copa do Mundo. O jogador brasileiro foi acusado de simular faltas ou exagerar na encenação quando elas aconteciam, e imagens suas caído no gramado viraram inúmeros memes e motivo de chacota mundo afora. Ex-jogadores, como o holandês Van Basten, também fizeram duras críticas. Um desafio (Neymar Challenge) foi criado, em que as pessoas imitam a reação do atleta nas faltas sofridas, brincando com sua fama de cai-cai.
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A repercussão irritou o jogador e as pessoas que o cercam. A namorada Bruna Marquezine bloqueou os comentários em seu Instagram, rede social em que possui quase 30 milhões de seguidores. O craque já havia feito o mesmo antes da Copa. Só quem também é seguido por eles pode tecer comentários nas páginas.
Neymar marcou dois gols, um contra a Costa Rica e outro contra o México, na Copa do Mundo, e não conseguiu ser decisivo para evitar a eliminação do Brasil nas quartas de final para a Bélgica. Antes da Copa, ele fraturou o dedinho do pé direito e passou três meses se recuperando. Voltou pouco antes do Mundial, e na fase decisiva a comissão técnica da Seleção julgava que ele estava 100%.
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