Do choro no hino ao susto no minuto final: Cristiano Ronaldo volta a ser decisivo por Portugal

Ao rescindir com Cristiano Ronaldo após a polêmica entrevista do craque ao jornalista Piers Morgan, o Manchester United deixou claro que o astro se tornou dispensável, mas em Portugal a história é diferente. Mais uma vez, CR7 mostrou sua veia decisiva e liderou a seleção portuguesa na vitória por 3 a 2 sobre Gana.

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Na última temporada, o jogador já havia deixado claro que se fosse por ele, jogaria apenas a Champions League e os jogos por Portugal, e a paixão por seu país ficou em evidência no momento do hino nacional. CR7 não escondeu a emoção e deixou cair algumas lágrimas durante a “Portuguesa”.

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No primeiro tempo, Ronaldo parecia afoito e perdido dentro do sistema de Fernando Santos. Os jogadores forçaram jogadas para CR7, que perdeu duas grandes chances na primeira etapa.

Mas mesmo sumido e apagado, ele insistiu e sua estrela brilhou. O astro foi ‘malandro’ na disputa com Salisu e sofreu um pênalti questionável no segundo tempo. Confiante na marca da cal, bateu firme e abriu o placar, dando uma necessária injeção de ânimo a seus companheiros.

Com o 3 a 1 no placar, Fernando Santos tirou Cristiano da partida e colocou Gonçalo Ramos aos 43 minutos da etapa final. Como obra do destino, Gana descontou no minuto seguinte, levando o astro português ao completo nervosismo no banco de reservas. Mas a apreensão do atacante atingiria seu ápice nos acréscimos.

Aos 96 minutos, o goleiro Diogo Costa não percebeu a presença de Iñaki Williams, colocou a bola no chão e deixou que o atacante ganês a roubasse. A sorte é que o atacante do Athletic Bilbao escorregou no momento do chute, e a zaga aliviou o que seria um traumático empate. O lance levou o atacante à loucura no banco.

Como um bom líder, Cristiano Ronaldo conversou e ofereceu consolo ao goleiro, visivelmente abatido por quase entregar a vitória.

Após a partida, o camisa 7 recebeu o prêmio de melhor jogador da partida e deu mais um exemplo de liderança, oferecendo o prêmio a Danilo Pereira, João Félix e Bruno Fernandes.