A escalação de Cavani, que pela manhã desta quinta-feira era carta fora do baralho para a partida desta sexta contra a França, pelas quartas de final da Copa do Mundo, no Estádio de Nijny Novgorod, teve uma reviravolta. Na conferência de imprensa para a partida, o treinador Óscar Tabárez deu a entender que o seu atacante pode ser relacionado.
- Sem ansiedade tresloucada Em 48 horas, melhor, 24 horas, todos saberão a escalação, até porque ainda não tenho (a confirmação dos médicos sobre a liberação de Cavani) e não sei quem vai substituir o Cavani que a imprensa francesa já colocou como descartado. Tenham paciência - disse Tabárez, visivelmente irritado com o que ele chamou de especulações:
- Demos a lesão de maneira precisa com dois comunicados. Um primeiro, conclusivo. Mas aí distorceram as coisas. Demos, depois, um segundo comunicado, mais explicadinho. E vieram notícias falsas sobre uma decisão que ainda nem tomamos. Não tenho paciência para isso.
A realidade é que Cavani participou do treino no Centre Borsky - base uruguaia na Copa e que fica a 20km do estádio do jogo com a França. Num trabalho à parte do grupo, ele chutou, fez embaixadinhas e deu pequenas corridas. O semblante animado mostrava que a evolução do tratamento para curar o edema na panturrilha esquerda ( que ele sentiu no fim do jogo contra Portugal, pelas oitavas) tinha sido boa.
- Cavani é um jogador importante para nós, se lesiono e em seguida se pôs a trabalhar e recuperar para seguir o sonhos dele. Vamos aguardar - concluiu Tábarez.
De acordo com a imprensa uruguaia, embora o quadro tenha evoluído, o máximo que ela espera é que Cavani fique no banco de reservas e entre apenas se a situação for de extrema necessidade, já que, tradicionalmente, uma lesão na panturrilha com um quadro de edema leva cerca de dez dias para ser curada (Cavani machucou-se na noite do dia 30).