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Deschamps diz que a paciência será fundamental para a França avançar

Treinador considera Uruguai bem mais complicado do que a Argentina, pois se defende bem e é aplicado. E que seu time não pode ficar tenso se as chances demorarem a surgir

Coletiva Deschamps - Técnico da França
Deschamps busca levar a França às semifinais. Para isso, precisará dobrar a força defensiva do Uruguai. E, segundo om próprio comandante francês, não apenas isso (Foto: AFP/JEWEL SAMAD)

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Durante a conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira no Estádio de Nijny Novgorod, local da partida de amanhã entre a França e o Uruguai, pelas quartas de final da Copa do Mundo  da Rússia, o treinador francês Didier Deschamps disse que será preciso uma grande dose de paciência para que os seus jogadores se saiam bem e consigam a classificação para as semifinais da competição.

Ele acredita que a sua seleção terá muita dificuldade para encontrar espaços, o que não foi difícil na vitória por 4 a 2 sobre os argentinos nas oitavas de final, e que isso pode deixar o seu time impaciente em campo. Por isso, trabalhou o lado psicológico do grupo nos últimos dias:
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 - Temos de ser pacientes. O Uruguai é diferente da Argentina, está muito bem organizado na defesa, leva poucos gols, dá poucas chances. 

Segundo Deschamps, também no ataque o Uruguai se destaca,  mostrando fantásticas variações e uma jogada que vem sendo mortal para os adversários: o chuveirinho:

- O Uruguai não é apenas Cavani e Suárez. O Rodrigo Bentancour faz ótima ligação defesa-ataque, por exemplo. E, claro, tem a bola parada. O Uruguai faz muitos gols em lances de bola levantada para a área. É preciso atenção.

O treinador, ao ser questionado se sabia que Cavani treinara nesta quinta-feira à tarde e talvez possa até ir para o jogo, afirmou que seu time está preparado para enfrentar qualquer atacante uruguaio e que tudo foi muito bem estudado.

- Agora estão dizendo que Cavani pode jogar. Há uma hora ele não jogaria. Mas eu preparo a minha equipe para enfrentar o conjunto uruguaio. E Tabárez conta com excelentes opções no ataque. Stuani faz muitos gols, há o Maxi Rodríguez. Preparo o meu time para enfrentá-los também - disse.

Sobre a escrita de a França não conseguir vencer nem fazer gols na Celeste nos últimos jogos, Deschamps considera isso apenas interessante para as estatísticas e não para o momento atual:

- Não fizemos gols neles nos últimos jogos, certo? OK. O último foi há quanto tempo? Cinco anos! Muita coisa mudou, poucos jogadores que estarão em campo estavam naquela partida que perdemos em 2013, a hora é outra, não é amistoso. Como eu disse, o que me preocupa é termos paciência para impor o nosso jogo contra um time que defende com dez e no ataque tem transição e jogo vertical perigosos.

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