O Brasil venceu com soberania a Sérvia na estreia na Copa do Mundo, no Qatar, e agora tem outro desafio complicado neste Grupo G: a Suíça. Uma vitória diante dos rivais - que estiveram em nosso caminho, assim como os sérvios em 2018 - praticamente sacramenta a classificação brasileira para a próxima fase, além de quase confirmar a primeira posição. Mas, para isso, a Seleção terá que superar a boa equipe suíça. Confira abaixo uma análise do time e seus destaques.
A Suíça é uma equipe que vive um bom momento nos últimos anos. Na Eurocopa, por exemplo, em 2020, eliminou a França, atual campeã Mundial, e segue fazendo mais uma boa Copa do Mundo. Em 2018, no grupo brasileiro, avançou em segundo lugar com cinco pontos, tendo empatado na estreia com a Seleção. E entre os destaques está o goleiro Yann Sommer. O arqueiro do Borussia Monchengladbach soma 78 jogos pela equipe e é um das grandes lideranças do técnico Murat Yakin. Sommer foi muito bem contra o Brasil em 2018 e fez uma ótima Euro.
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Na defesa, os suíços contam com um de seus principais jogadores dos últimos tempos, o zagueiro Akanji. Aos 26 anos, o defensor viveu um grande momento atuando no Dortmund, que o credencia a ser contratado pelo Manchester City, a pedido de Guardiola. Na Inglaterra, são 12 jogos. Além dele, o sistema defensivo é formado por jogadores experientes. São os casos de Wildmer, Elvedi e Ricardo Rodríguez. Não à toa, a Suíça costuma sofrer poucos gols.
O meio de campo é regido pelos veteranos Shaqiri e Xhaka. O último, além de capitão, ostenta a camisa 10 às costas como o grande craque do time. O astro da equipe atua pelo Arsenal e está na terceira Copa do Mundo. Na seleção, são 108 jogos e 12 gols. Shaqiri por sua vez, não fica muito atrás. Atualmente no Chicago Fire, soma 110 jogos e 26 gols pela seleção, disputando sua quarta Copa do Mundo. Freuler e Sow completam o forte meio suíço.
Eles são responsáveis por municiar Embolo, o principal atacante do time de Yakin e autor do gol da vitória sobre Camarões, na estreia, que coloca a Suíça ao lado do Brasil na liderança da chave. Aos 25 anos, o camisa 7 chega à sua segunda Copa do Mundo como titular, e soma já 60 jogos e 12 gols pela Suíça. Atualmente no Monaco, da França, Embolo vive uma das melhores fases na carreira com oito gols e quatro assistências em 22 jogos pelo time francês. Seu companheiro de ataque na estreia foi Rubén Vargas, de 24 anos, e também um bom momento no Augsburg, da Alemanha.
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PARA FICAR DE OLHO
Tem veterano que também pode complicar a vida do Brasil no confronto pela segunda rodada da Copa do Mundo. Seferovic chega para o Mundial como reserva de Embolo, mas soma outras três Copas pela seleção e marcou um gol no Mundial do Brasil. Além dele, o jovem Okafor é outra opção para mudar a partida.
Quem também começou no banco e pode ser boa opção é o volante Denis Zakaria, recém-contratado pelo Chelsea, da Inglaterra, no qual já até fez um gol em dois jogos. São 43 jogos e três gols na seleção suíça, com apenas 26 anos. Zakaria está em seu segundo Mundial.