ANÁLISE: Coletivo funciona, e Corinthians assegura pontos preciosos
Escolhas táticas de Vítor Pereira funcionaram. Mesmo sem ser brilhante, Timão superou o Goiás em casa
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Em uma partida na qual as atuações individuais, mesmo que importantes, não foram cruciais para o resultado final, a organização corintiana assegurou a vitória em casa. Com o placar magro de 1 a 0, o Corinthians venceu o Goiás, pelo Brasileirão, depois da cobrança oportunista de pênalti de Fábio Santos.
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Necessitando mais do que nunca demonstrar controle após os vacilos cometidos no empate com o Athletico-PR, o elenco alvinegro conseguiu dar uma resposta rápida em um jogo sem muitos sustos, mas com poucas oportunidades claras para movimentar o placar.
Na primeira etapa, o Timão conseguiu demonstrar muita soberania na posse de bola e no controle das ações ofensivas. Cássio praticamente não trabalhou nos 45 minutos iniciais.
Cantillo, escalado como primeiro volante, se entendeu bem com Du Queiroz e Renato Augusto, cadenciado o andamento da partida e sendo providencial nos desarmes e saída de jogo. Partiu do colombiano a ação que, em um efeito borboleta, resultou na mudança definitiva do marcador na Neo Química Arena.
Depois do camisa 24 interceptar a bola no meio-campo, a sobra ficou para Róger Guedes. O atacante enfiou para Adson. O jovem não conseguiu passar por Tadeu, mas no rebote Róger Guedes conseguiu pênalti polêmico.
Na marca da cal, Fábio Santos fez o gol e reafirmou o que muitos corintianos pensavam, aquele erro contra o Deportivo Cali na Colômbia foi apenas uma exceção quando o assunto é converter penalidades.
O primeiro tempo não teve tantas emoções após o gol. A principal válvula do clube alvinegro foi pelo lado direito, com as triangulações de Rafael Ramos, Cantillo e Adson.
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Com a chegada do segundo tempo, houve uma perda brusca de ritmo da parte do Corinthians. As chances mais perigosas ocorreram por parte do Goiás, o Esmeraldino cruzava com perigo e trabalhava algumas bolas que poderiam gerar problemas maiores para a equipe mandante.
No clube goiano as substituições surtiram efeito, principalmente pelas entradas de Elvis e Fellipe Bastos, que não chegaram a causar grandes perigos para o gol de Cássio, mas mudaram positivamente a forma de jogo do Esmeraldino.
Já do lado do Corinthians, as substituições não foram tão proveitosas. Ao invés de devolver o ímpeto de obter mais a posse de bola e, assim, comandar as ações, o Timão continuou com um ritmo muito semelhante ao que já praticava no segundo período.
Com os três pontos assegurados, a tática demonstrou-se extremamente crucial. Renato Augusto teve a possibilidade de jogar mais avançado hoje, mas ficou muito aquém do futebol que o tornou ídolo corintiano.
As más notícias para o Timão não foram necessariamente relacionadas aos lances de perigo. Gil sentiu um desconforto muscular e será reavaliado. Róger Guedes não estará disponível para o confronto de sábado (25) contra o Santos, pelo Brasileirão, pois levou o terceiro amarelo após reclamar de forma acintosa com o árbitro.
Agora, fica para Vítor Pereira a complicada decisão de escolher quem poupar nos próximos dois confrontos, ambos contra o Peixe. Com a atual situação no Brasileirão e o clássico na Copa do Brasil, não parece ser possível priorizar uma competição ao invés da outra.
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